Por Romario Paz
A decisão judicial que destituiu Ednaldo Rodrigues do cargo de presidente da CBF está sob análise dos departamentos jurídicos da Conmebol e da Fifa.
As duas entidades vão estudar a decisão, o contexto e os personagens envolvidos para se certificarem de que não houve nenhum tipo de interferência externa na CBF, o que é proibido pelos estatutos das duas entidades.
Nesta quinta-feira, durante o julgamento no Tribunal de Justiça que resultou na destituição de Ednaldo Rodrigues, tanto a Conmebol quanto a Fifa enviaram cartas para a CBF nas quais lembraram dessa proibição.
O ge apurou que não existe qualquer risco de punição esportiva ao Fluminense, que disputa o Mundial de Clubes na Arábia Saudita entre 12 e 22 de dezembro deste ano. Tampouco existe intenção de punir as seleções brasileiras ou clubes brasileiros que disputem outros torneios internacionais.
O que hoje parece mais possível, segundo pessoas com conhecimento da situação, é que, caso Conmebol e Fifa detectem alguma interferência externa na CBF, haja algum tipo de punição administrativa.
Foi o que aconteceu com a Argentina em 2016. Depois de uma grave crise política, a Fifa fez uma intervenção na Associação de Futebol Argentino (AFA) e nomeou um "Comitê Normalizador" para administrar a entidade.
A intervenção da Fifa, que também tinha dirigentes da Conmebol em sua composição, administrou a AFA durante 251 dias, período em que reformou seus estatutos e convocou novas eleições. Em 30 de março de 2017, Chiqui Tapia foi eleito presidente da AFA, cargo em que está até hoje.
20/12/2024
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