O momento incômodo que viveu Eduardo Vargas que quase o fez chorar

Eduardo Vargas entrou apenas aos 38 minutos do segundo tempo no estádio George Capwell, quando o Atlético-MG já empatava em 1 a 1 com o Emelec, pelas oitavas de final da Taça Libertadores da América. Porém, antes mesmo de a bola rolar, o atacante chileno foi perseguido pelos torcedores da casa, que o ironizavam com gritos de "você não vai ao mundial", já que seu país ficou de fora da Copa do Mundo, além de ter feito um protesto para conquistar a vaga nos tribunais.

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O processo foi encerrado pela FIFA há algumas semanas por falta de provas contra o lateral Byron Castillo, que teria nascido na Colômbia e defende a seleção do Equador desde o ano passado. O jogador, inclusive, deixou o Barcelona de Guayaquil e chegou a se especular uma transferência ao Santos, mas Castillo fechou com o León, do México. A Federação de Futebol do Chile apresentou documentos que comprovariam a cidadania colombiana do defensor.

Um dos pilares da "La Roja", Vargas tinha chance de disputar a sua segunda Copa do Mundo (havia jogado em 2014, no Brasil). Advogados mostraram certidões de nascimento e de batismo do atleta registradas em Tumaco, na Colômbia, em 1995. As fichas oficiais do jogador mostram que ele nasceu em 1998, em General Villamil, Equador. O Chile demandou que a seleção equatoriana perdesse os pontos dos oito jogos das eliminatórias que Castillo participou, e que os adversários ganhassem os três pontos.

Isso levaria a seleção chilena à quarta posição na competição e, consequentemente, daria a classificação direta para a Copa do Mundo, que será realizada no fim do ano, no Catar. Com a impugnação da ação dos chilenos, o Equador de Castillo está mantido no grupo A da competição, ao lado de Catar, Holanda e Senegal. Enquanto isso, Vargas mantém o seu foco na Libertadores da América. Com o empate em 1 a 1 em Guayaquil, o Galo precisa de uma simples vitória para se classificar para a fase seguinte.

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