Por Romario Paz
A decisão da Copa do Brasil de 2023 colocou Flamengo e São Paulo frente a frente pela primeira vez na final dessa competição. O tricolor paulista foi mais feliz e venceu o rubro-negro pelo placar agregado por 2 a 1, após uma vitória surpreendente no Maracanã, por 1 a 0, e um empate em 1 a 1, no Morumbi, colocando a última taça que faltava em sua prateleira.
A disparidade dos elencos também ficou bastante evidente nas finais. Enquanto o Flamengo tinha um banco de reservas com grife, o São Paulo precisou recorrer a atletas da base e alguns nomes rejeitados pela torcida para segurar o ímpeto do rubro-negro. Essa estratégia foi vista como fundamental para impedir a ofensividade do Flamengo.
Mas, mesmo com a conquista tricolor, muitas informações foram pegando os torcedores de surpresa. A principal delas foi a disparidade na ordem dos vencimentos entre paulistas e cariocas. Comparando os orçamentos, nitidamente o Flamengo tem o maior poderio financeiro da América do Sul, e mesmo perdendo competições em 2023, essa ‘liderança’ não está ameaçada.
É diferente do cenário em que vive o São Paulo. O clube tricolor está com uma dívida muito além de suas possibilidades e corre contra o tempo para renegociar os vencimentos com seus credores. O título da Copa do Brasil foi usado pelo Morumbi para quitar dívidas com o elenco referentes a direitos de imagem e trabalhistas que estavam atrasados.
Um desses pontos de ruptura entre São Paulo e Flamengo é exatamente a diferença paga nos salários de seus atletas. Segundo informações do BolaVip, o pagamento destinado a Robert Arboleda, equatoriano ídolo do clube e um dos principais nomes do elenco é de 400 mil reais mensais, enquanto o de David Luiz, que figura no banco de reservas da equipe rubro-negra e sequer jogou a final, é de aproximadamente 1 milhão de reais.
20/12/2024
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