Por Romario Paz
As especulações sobre a vaga de treinador da Seleção Brasileira colocaram o português José Mourinho como o grande nome a ser perseguido pelos dirigentes da CBF. Entretanto, ainda não há nenhuma informação concreta de que Carlo Ancelotti desistiu da ideia de assumir a Canarinho, mesmo que, o italiano não tenha confirmado.
Segundo o ‘Daily Mail’, da Inglaterra, Carlo Ancelotti deverá ser procurado nos próximos dias para renovar com o Real Madrid por mais duas temporadas. O tablóide inglês afirma que o treinador aceitará a proposta, por considerar ser o clube ideal para sua carreira. Fontes do jornal afirmam que Ancelotti, apesar de admirador do futebol brasileiro, nunca cogitou treinar a Seleção.
Por outro lado, José Mourinho estaria tentando cavar uma vaga como treinador. O ‘Daily Mail’ publicou que o português não apenas recusou ofertas da Arábia Saudita como interrompeu as negociações com a Roma, seu atual clube, em um claro sinal para a CBF de que estaria disposto em discutir valores para treinar a Seleção Brasileira.
O jornalista Rafael Reis, do ‘UOL’, trouxe a informação de que José Mourinho está decepcionado com as poucas propostas que recebeu de clubes europeus após duas temporadas de alto nível na Roma, e portanto, decidiu deixar a rotina dos clubes e ir treinar as seleções. Com isso, o português mirou na vaga da Seleção Brasileira e está disposto a lutar por ela contra o favoritismo de Ancelotti.
Ainda não se sabe, mas a CBF estaria disposta a dar um salário maior que a remuneração paga a Tite, ex-treinador da Seleção e o técnico com o maior vencimento da história da entidade. Tite em 6 anos de Seleção recebeu cerca de 3,9 milhões de euros (R$ 21,8 milhões na cotação atual) anuais e acumulou um patrimônio de R$ 60 milhões, segundo o 'Sport Stelly'.
Para a CBF, o salário de Mourinho e de Ancelotti será um desafio. Acostumados a receberem muito nos clubes por onde passaram, a realidade das Seleções é bem diferente. O português possui um patrimônio liquido de 113 milhões de euros (R$ 604,5 milhões), e agradá-lo financeiramente parece ser uma tarefa bem difícil para os brasileiros.
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