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Foi campeão pela Seleção, tinha um chute potente e acabou desprezado após erro que custou caro

Jogador se tornou referência em sua posição, mas é criticado por falha

Por Romario Paz

Jogador se tornou referência em sua posição, mas é criticado por falha

Ele disputou três vezes a Copa do Mundo, sendo campeão uma vez. Foi revelado por um time pequeno do interior de São Paulo, mas ganhou projeção jogando por um gigante. Se tornou um dos jogadores mais vitoriosos da história do Real Madrid, praticamente uma entidade dentro do clube espanhol. Defendeu outro gigante paulista, mas a passagem foi longe de ser boa. Em sua última Copa, foi crucificado por um erro que culminou na eliminação do Brasil.

Natural de Garça-SPRoberto Carlos começou sua carreira de futebol no União São João, da cidade de Araras. Com apenas 16 anos de idade, passou a atuar como lateral-esquerdo titular da equipe e, em virtude do bom futebol, foi convocado para a Seleção Brasileira Sub-20. Despertou a atenção dos grandes clubes brasileiros e foi contratado em 1993 pelo Palmeiras, que amparado pelo contrato de cogestão com a multinacional Parmalat, montou uma equipe repleta de craques para por fim a um tabu de 16 anos sem títulos. No mesmo ano, ajudou a equipe a quebrar o jejum de conquistas. Foram três títulos no mesmo ano: o Campeonato Paulista, o Torneio Rio São Paulo e o Campeonato Brasileiro. Em 1994, conquistou o bicampeonato paulista e brasileiro pela equipe alviverde. Disputou 185 jogos, marcando 20 gols em sua passagem pelo Palmeiras.

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Depois da passagem pelo Verdão, foi para a Europa defender a Inter de Milão, por onde ficou de 1995 a 1996, fazendo 7 gols em 34 jogos. Na sequência, foi para o Real Madrid, onde fez história. Foram 11 anos vestindo a camisa blanca sagrada do time espanhol, fazendo 527 jogos e marcando 68 gols. Conquistou 13 títulos, sendo três da Liga dos Campeões da Europa e dois do Mundial de Clubes. Depois, se transferiu para o Fenerbahçe, onde fez 103 jogos e marcou 10 gols. Disputou três edições da Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, em 1998, 2002 (quando foi campeão) e 2006. Na eliminação para a França em 06, o lateral, segundo críticos, "parou pra arrumar a meia" e não marcou Thierry Henry, autor do gol da vitória.

Uma lenda viva

Roberto Carlos foi nomeado na equipe All-Star da Copa do Mundo da FIFA em 1998 e 2002, foi escolhido para o Time dos Sonhos da Copa do Mundo FIFA e, em 2004, foi nomeado para o FIFA 100, uma lista elaborada por Pelé com os melhores jogadores vivos do mundo. Sem contar que ficou em segundo lugar na eleição para o prêmio de Melhor Jogador do Mundo pela entidade em 1997, atrás apenas de Ronaldo Fenômeno, que foi seu companheiro inseparável na Seleção e no Real.

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