Ganhou Copa América, fez o mesmo que Daniel Alves e agora luta por sua liberdade

Um dos casos mais emblemáticos do futebol brasileiro nos últimos anos é a condenação por estupro que o ex-volante Mancini, ex-Roma e Internazionale de Milão enfrentou na reta final de sua carreira. O jogador já atuava no Atlético Mineiro quando o caso veio à tona na mídia brasileira, com uma condenação que nunca teve a pena executada na Itália. 

Segundo o ‘Gazetta Dello Sport’, o caso se arrasta na Justiça italiana há mais de uma década, e teria ocorrido em uma festa dada por Ronaldinho Gaúcho, quando este atuava pelo Milan e Mancini defendia a Internazionale. Em 2010, a Justiça Italiana condenou o brasileiro em primeira instância pelos crimes de estupro e lesão corporal.  

Segundo a denúncia, a vítima estava inconsciente, e apesar de Mancini tê-la levado ao seu apartamento, o ex-jogador se aproveitou da situação. A defesa de Mancini na Itália recorreu da decisão, que ainda corre na Justiça e sem previsão de ser julgada. O caso não atrapalhou a carreira do atleta, que seguiu atuando no Brasil onde ainda defendeu o Bahia e o Vila Nova. 

“Estou aqui mais uma vez, pela segunda vez, para dar esclarecimento pelo que saiu na imprensa, ontem (segunda-feira) vários de vocês me ligaram, estou aqui para dar satisfação. Estou tranquilo com isso, meus advogados na Itália são bem preparados”, declarou o jogador, que se defendeu das acusações afirmando ter sido vítima de extorsão provocada pela suposta vítima do caso. 

Situação similar a de Daniel Alves

O caso de Mancini se assemelha ao de Daniel Alves, porém, são situações completamente distintas. O lateral-direito que aguarda julgamento na Espanha teve comprovações cabais de que teria violentado a suposta vítima na boate Sutton, em Barcelona, em dezembro de 2022. Além do mais, exames de DNA comprovoram que o brasileiro, de fato, violentou a jovem moça. O julgamento de Daniel Alves acontecerá entre 5 e 7 de fevereiro de 2024.