Por Jorge Dias
Robinho já foi um dos maiores jogadores do Brasil, defendendo a Seleção Brasileira em duas Copas do Mundo, em 2006 e 2010. No entanto, o jogador cometeu o crime de estupro na Itália, enquanto jogava pelo Milan e foi julgado como culpado em todas as instâncias da Justiça Italiana. Atuou pela última vez no Istanbul Başakşehir, time da Turquia.
Em 2020, já condenado pelo crime sexual, o Santos chegou a anunciar o seu retorno ao futebol brasileiro e ao clube que lhe deu uma carreira. O contrato era de cinco meses, para terminar o Brasileirão da temporada. Mas houve uma grande repercussão negativa, já que a condenação por estupro já havia acontecido.
Até patrocinadores ameaçaram romper com o clube santista de Robinho continuasse contratado. Com isso, em menos de uma semana, foi anunciado que o contrato estava suspenso. Sem atuar desde 2020, o ex-jogador só confirmou sua aposentadoria em julho de 2022. Segundo o próprio jogador, a condenação de estupro é o que fez com que abandonasse a carreira, já que não conseguia ser contratado.
Em 2014 saíram as primeiras notícias sobre uma investigação de estupro coletivo envolvendo Robinho, o fato teria acontecido em 2013. Em 2017, o ex-jogador recebeu a condenação em primeira instância. Mas só em 2022 é que houve o trânsito em julgado, quando não se pode mais recorrer de uma decisão, após a Corte de Cassação de Roma rejeitar um recurso.
Nesta semana, o Ministério Público Federal pediu ao Superior Tribunal de Justiça que a punição de prisão seja cumprida no Brasil. Isso porque o Brasil não extradita brasileiros, mas a Justiça Italiana pediu pela prisão de Robinho em solo brasileiro, o que pode acontecer.
21/12/2024
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