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Jogou no Manchester United, foi parceiro de Fred, mas antes revirava o lixo por garrafas na infância

Craque do Equador teve infância difícil antes do futebol

Por Romario Paz

Craque do Equador teve infância difícil antes do futebol

O futebol sul-americano tem característica que se assemelham em praticamente todos os países do continente. Uma delas é que devido as desigualdades sociais, o futebol é utilizado como escape das mazelas da pobreza e muitos atletas são encontrados nas periferias. No Equador, um dos maiores jogadores do futebol no país, Enner Valencia, entregava leite no subúrbio como forma de sustento.

Outros grandes nomes como Adriano Imperador, ídolo da Internazionale e do Flamengo, além de ser um dos maiores atacantes da história da Seleção Brasileira, teve uma infância repleta de dificuldades na favela da Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro. Assim, como Endrick, que viu seus pais ficarem meses desempregados para apostarem tudo na carreira do filho.

A expectativa por um futuro melhor também existiu para Antonio Valencia, ex-jogador do Manchester United e um dos grandes nomes do futebol equatoriano na era pré-Enner Valencia. Segundo o site ‘Life Bogger’, Valencia precisou, ao lado de seus irmãos, se dedicarem a coletar garrafas plásticas e de vidro nas ruas de Quito para sobreviver. 

O processo de reciclagem do lixo urbano era feito com seus pais, que vendiam as garrafas recolhidas para um depósito na capital do Equador. Em tempos difíceis, esse foi o motivo para que Valencia não desistisse de seu sonho em ser um jogador profissional de futebol. Aos 11 anos, o olheiro Pedro Perlaza decobriu o atleta, e aos 16 anos, Valencia estreou no El Nacional. 

Passagem na Premier League

Antonio Valencia desembarcou em 2009 no Manchester United, contratado após uma boa temporada no Wigan. Chegando apenas para compor elenco, o equatoriano se tornou vital para a equipe nas próximas temporadas e foi titular absoluto até 2019, quando deixou o time com a chegada de reforços de peso como Fred, ex-Seleção Brasileira, que foi muito bem recebido pelo equatoriano no processo de adaptação. 

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