Seleção Brasileira recebe notícia que pode ajudar José Mourinho ser novo treinador

A CBF está aliviada com a vitória importante que conseguiu nesta quinta-feira, 4 de janeiro. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, reverteu a decisão que afastou Ednaldo Rodrigues do comando da entidade, e considerou que o Termo de Ajustamento de Conduta assinado entre o Ministério Público e a CBF tinha embasamento legal. 

A Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo Partido Comunista do Brasil, PC do B, teve o endosso da Procuradoria-Geral da República, buscava apontar a decisão equívocada da 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que alegou falta de prerrogativa do MP para atuar em ações de entes privadas sem a coparticipação do poder público.

Entretanto, na visão de Gilmar Mendes, o Ministério Público tem o direito de “intervir em assuntos referentes às entidades desportivas e à prática do desporto no país, haja vista o inequívoco interesse social inerente à matéria”. Com isso, o interventor José Pardiz perde seus poderes e Ednaldo Rodrigues é reconduzido ao cargo de presidente.

Um dos argumentos apresentados pelo PC do B era a iminente punição que o Brasil e entidades esportivas brasileiras estavam sujeitas devido a interferência da Justiça Comum. A CBF tem até amanhã, dia 5, o prazo final para inscrever a Seleção Brasileira afim de disputar os Jogos Olímpicos de 2024, em Paris. A CBF ainda aguarda um posicionamento da FIFA e da Conmebol.

Risco zero de punição aproxima Mourinho

Segundo uma publicação do ‘The Guardian’, da Inglaterra, José Mourinho está na mira da CBF mas não negociaria com a entidade sem que o imbróglio com a Justiça fosse resolvido. Segundo o ‘Marca’, esse motivo foi o que afastou Carlo Ancelotti do acerto, e poderia afastar qualquer outro treinador. Com o risco zero de punição, a CBF pode voltar a sonhar com um treinador de nível internacional.