Por Wesley Alencar
Há um ditado no Brasil muito famoso que, quando um falecido não gosta de alguma coisa que seus parentes ou amigos vivos mais próximos fazem, ele estaria revirando no túmulo. Essa seria uma definição para a situação que os filhos de Diego Armando Maradona vem fazendo com a polêmica situação de sua herança, tida como incalculável.
Reconhecidamente, são 5 filhos que contestam os bens de Maradona, já que o El Pibe de Oro não deixou nenhum testamento, o que gerou diversos conflitos familiares. Porém, aos herdeiros de Maradona podem aumentar ainda nesse ano, porque existem dois exames de DNA para serem realizados em duas adolescentes que afirmam serem filhas do ex-jogador.
No entanto, dada a situação de disputa, seus filhos não se dariam bem e inclusive vivem dando alfinetadas uns aos outros. Os reconhecidos são Dalma e Giannina, do primeiro casamento, seguidas de Diego Junior, Jana e Dieguito Fernando, o mais novo. Porém, existem boatos de que Maradona teria mais filhos e alguns deles em Cuba. As que terão os teste de paternidade feito no próximo mês serão Magalí Gil e Eugenia Laprovittola, as duas de Buenos Aires.
Todos disputam uma quantia que aparentemente não tem um valor certo. No período inicial após a morte de Maradona, o jornal argentino Clarín estimava que a fortuna girava em cerca de 110 milhões de dólares (R$ 561 milhões), de bens como imóveis, carros, joias e relógios, sem contar ainda os direitos de imagem do eterno camisa 10 da Argentina, porque essa já é comum de ser difícil de ter um cálculo específico.
Porém, um canal de TV argentino já falou que o valor é um tanto maior: 600 milhões de dólares ao todo (mais de R$ 3 bilhões) e a cifras não param de aumentar porque, mesmo após sua morte, a imagem do jogador segue sendo explorada comercialmente, o que ainda gera lucro.
No entanto, uma parte dos bens de Maradona será leiloada no próximo dia 19 de dezembro, porém, o valor arrecadado não irá para a família, mas sim para o débito de contas e impostos. Estarão à disposição imóveis, carros e itens pessoais guardado em um baú, como uma camisa da Seleção Brasileira assinada por Rivelino e uma do Atlético-MG, dada por Dátolo no período que defendia o Galo.
20/12/2024
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