Por Wesley Alencar
O futebol é uma das coisas que mais unem os povos mais diferentes ao redor do planeta, inclusive é capaz de aproximar pessoas que são rivais nos campos de futebol, criando laços e relações fraternais incríveis. Um exemplo disso é a relação de que tinham Diego Armando Maradona e Renato Gaúcho, atual técnico do Flamengo. A relação remonta desde os tempos de Itália, mas os doi jogaram juntos?
A respota para isso é não. Contudo, tão pouco importa. Renato Gaúcho conheceu Maradona enquanto o jogador argentino brilhava pelo Napoli, e Renato estava na Roma, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Em 2008, época em que o técnico estava dirigindo o Fluminense na Copa Libertadores daquela temporada, o técnico falou sobre a relação com o argentino.
"Ele é tão meu camarada que frenquanta a minha casa quando vai ao Brasil. Acabamos ficando irmãos. Sempre jogávamos partidas beneficentes juntos. Ele é um ídolos mundial, que tem suas crises e problemas como qualquer pessoa. Em campo, foi um dos melhores, do nível de Zico. Mas Pelé é Pelé", falou Renato Gaúcho na época, quando o Fluminense ia enfrentar o Boca pelas semifinais da competição.
Quando aconteceu a morte de Maradona, em novembro do ano passado, Renato Gaúcho prestou uma homenagem ao amigo, durante a vitória do Grêmio sobre o Guarani do Paraguai, por 2x0, pelas oitavas de final da Copa Libertadores, quando vestiu uma camisa da Argentina, com o número 10 e o nome de Maradona às costas. Na oportunidade, ele também falou sobre o ídolo argentino.
"Gostaria de homenagear meu grande amigo Maradona. Fiz a homenagem usando a camisa dele, um grande amigo que perdi. O mundo perdeu um gênio, uma lenda, estou muito triste. Dedico a vitória ao Dieguito. Todas as vezes que consversei com ele, foi um grande amigo, tivemos momentos maravilhosos juntos. Que Deus conforte os familiares", falou Renato Gaúcho.
Maradona era um grande adorador do Brasil. Fez uma das maiores duplas da história do futebol ao lado de Careca, no Napoli, com Pelé viveu entre tapas e beijos, até que em um determinado momento cessaram com as brigas e passaram a conviver harmoniozamente, além de, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) ser o responsável por diversos Diegos terem sido nomeados no país ao final dos anos 1980.
Tinha uma relação especial com o Carnaval brasileiro, tendo comparecido nas folias de 1998 e 2006 (as que se tem registro, porque reza lenda que ele vinha ao país de forma sigilosa para curtir o carnaval. Além do samba, quase jogou futebol no país, quando, ainda na adolescência foi oferecido à Portuguesa, e Palmeiras e Santos chegaram a contactar o jogador durante os anos 1990, mas sem acerto.
20/12/2024
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