Ganhou a Copa do Mundo de 2002, é querido no Brasil, mas na Europa nem querem vê-lo

A gestão de Ronaldo Fenômeno no Real Valladolid passa por um momento turbulento. A goleada sofrida para o Atlético de Madrid, por 5 a 0, e a consequente demissão do técnico Paulo Pezzolano, que trabalhou com o ex-jogador no Cruzeiro, acenderam o sinal de alerta para a torcida espanhola.

Protestos e insatisfação:

Os torcedores do Valladolid não pouparam críticas a Ronaldo durante a partida. Mais de 7 mil cartazes com a mensagem "Ronaldo, vai para casa" foram distribuídos nas arquibancadas, demonstrando a insatisfação com a gestão do brasileiro. A simulação de um jogo de tênis, em referência a uma partida disputada por Ronaldo no Brasil durante outro jogo do Valladolid, aumentou ainda mais a tensão.

O Real Valladolid vive uma sequência de resultados negativos e ocupa a última posição do Campeonato Espanhol. Esta é a terceira vez que o clube corre risco de rebaixamento desde que foi adquirido por Ronaldo, em 2018. A instabilidade da equipe e a falta de resultados concretos têm gerado um clima de insatisfação entre os torcedores.

Distanciamento da torcida:

Além dos resultados ruins em campo, Ronaldo também é criticado por se distanciar da torcida. O ex-jogador não costuma acompanhar de perto o dia a dia do clube e essa ausência tem sido vista como um sinal de desinteresse.

Ambição pela CBF:

Enquanto enfrenta dificuldades na Espanha, Ronaldo também tem planos de se candidatar à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O ex-atacante tem a intenção de concorrer à eleição em 2025, mas enfrenta a concorrência de Ednaldo Rodrigues, atual presidente da entidade.

A situação de Ronaldo no Real Valladolid é delicada. Os protestos da torcida e os resultados negativos colocam em xeque a gestão do brasileiro. A pergunta que fica é: será que Ronaldo conseguirá reverter esse quadro e dar a volta por cima no futebol espanhol?