Em uma semana que deveria ser de tranquilidade após a importante vitória do Brasil sobre o Chile nas eliminatórias (1-2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou uma polêmica que pode trazer problemas para a seleção brasileira. Durante uma entrevista, Lula afirmou que a seleção deveria convocar apenas jogadores que atuam no Brasil, sugerindo que os atletas que jogam no exterior “não são craques”, deixando em situação delicada nomes de destaque como Vinicius Jr., Rodrygo, Raphinha, Alisson e Ederson.
Em suas declarações, o presidente enfatizou: "Os que estão fora não são melhores do que os que estão aqui", ressaltando o desempenho de jogadores como Luiz Henrique, do Botafogo, e Igor Jesus, que foram cruciais na vitória sobre o Chile. Lula também revelou que se reuniu com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, para sugerir que a seleção priorize atletas do futebol nacional, excluindo desta forma jogadores como Vinicius Jr., que é forte candidato ao prêmio de Bola de Ouro.
Segundo Lula, a conversa com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, teve como foco a ideia de que a seleção deve ser formada exclusivamente por jogadores que atuam no Brasil. Nomes como Rodrygo, Endrick, Raphinha (Barcelona), Ederson (Manchester City), Gabriel Magalhães (Arsenal) e Alisson (Liverpool) seriam descartados se sua proposta fosse seguida à risca. A posição de Lula gerou um intenso debate, especialmente pelo fato de que muitos desses jogadores são considerados pilares fundamentais na equipe de Fernando Diniz.
O presidente também afirmou que não vê entre os atletas que jogam no exterior figuras que se equiparem a lendas como Garrincha ou Romário. Segundo ele, muitos dos jovens que atuam fora do Brasil ainda não atingiram o status de "craques". Lula finalizou dizendo que há jogadores de qualidade similar atuando no futebol brasileiro, e que esses atletas deveriam receber mais oportunidades na seleção.
As declarações de Lula vêm em um momento delicado para a seleção brasileira, que tenta se reorganizar após altos e baixos nas últimas competições. A equipe, que sempre contou com um forte núcleo de jogadores atuando no exterior, pode enfrentar uma grande reestruturação caso as palavras do presidente ganhem força nos bastidores da CBF. Não está claro como isso impactará o desempenho da equipe nas próximas fases das eliminatórias e, principalmente, na Copa do Mundo.
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024
20/12/2024