Por Jorge Dias
Começou sua carreira como interino na Seleção da Argentina após a saída conturbada de Jorge Sampaoli, e depois foi efetivado pela AFA. Tudo isso refletiu no trabalho que Lionel Scaloni desempenhou a frente da albiceleste nestes quase 4 anos comandando os argentinos. O caminho espinhoso do argentino foi premiado na noite da segunda-feira, 27, em Paris.
Eleito pela FIFA como melhor técnico do mundo em 2022, Lionel Scaloni tem um verdadeiro abismo salarial entre os seus valores pagos e os do catalão Pep Guardiola e do italiano Carlo Ancelotti, adversários na principal categoria que premia treinadores de futebol. Segundo a ‘Infobae’, toda a comissão técnica da seleção argentina recebeu, na temporada 2022, US$ 2,5 milhões (R$ 13 milhões).
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O salário de Scaloni, por ser o treinador principal, é considerado na melhor das hipóteses, de US$ 1,5 milhão (R$ 7,8 milhões) em toda a temporada, segundo Bialo, que foi porta-voz da AFA (Associação de Futebol Argentino). A comparação do 'Infobae' usa o salário de Ancelotti no Real Madrid como referência, algo em torno de US$ 1 milhão (R$ 5,2 milhões) por mês.
Jorge Sampaoli acabou por romper relações com o assistente Sebastián Beccacece durante a Copa do Mundo de 2018. Depois do Mundial, vieram as demissões. Lionel Scaloni, então com 40 anos, era um dos assistentes de Sampaoli, e aceitou o cargo, mesmo com forte rejeição no país, que tradicionalmente preza pela continuidade ou dissolução total nas comissões técnicas. Para se firmar no cargo, convidou ídolos como Pablo Aimar, Walter Samuel e Roberto Ayala para sua comissão técnica. Aos poucos derrotou a desconfiança dos torcedores e da imprensa.
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