Martelo batido, o que a Justiça Espanhola decidiu sobre Daniel Alves ser solto

Nada é tão ruim que não possa piorar. Esse ditado tem sido colocado em prática ao pé da letra contra Daniel Alves. Preso desde o dia 20 de janeiro, acusado de assédio e relações não-consensuais contra uma jovem de 23 anos, o lateral-direito da Seleção Brasileira vê a sua situação ficar cada vez mais difícil a cada dia que passa. E pra piorar, novas provas só o colocam cada vez mais em maus lençóis.

As imagens do circuito interno de segurança da Boate Sutton, local frequentado pelo jogador na noite do dia 30 de dezembro, somada aos depoimentos da acusação e também das ações do Ministério Público Espanhol e da Polícia da Catalunha, colocam o jogador contra a parede. E as coisas que já estão ruins podem ficar piores.

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Sem clube desde que rescindiu contrato com o Pumas-MEX no dia de sua prisão (o clube rescindiu por justa causa), o jogador se contradisse em vários depoimentos dados à promotoria, primeiro dizendo que sequer conhecia a garota que o acusa. Depois, admitindo que teve uma relação com ela naquele dia, mas que tudo aconteceu com o consentimento da mesma.

Liberdade negada

E agora, tudo foi por água abaixo. O pedido de soltura provisória, que seria julgado na sexta (17) e foi adiado para a segunda-feira (20), foi negado pela justiça. A decisão foi negada porque, segundo a promotoria do caso, há risco de fuga iminente por parte do jogador para o Brasil, assim como fez o atacante Robinho.