Por Romario Paz
No dia 13 de janeiro de 2024, durante a partida da Copa São Paulo de Futebol Júnior, enquanto comemorava seu aniversário de 20 anos como capitão do Vasco da Gama, Lucas Eduardo enfrentou uma derrota dolorosa e um episódio de agressão e racismo. Após o jogo, Lucas publicou uma carta aberta, compartilhando suas emoções e repudiando a intolerância e violência presentes no futebol.
Lucas começou a carta pedindo desculpas aos torcedores do Vasco pela eliminação na competição, reconhecendo o impacto que derrotas como essa têm na torcida. Expressou a honra de jogar em um clube tão prestigiado e se desculpou pela forma como foram eliminados pelo Vitória.
O jogador destacou a importância de resgatar os verdadeiros valores do futebol, baseados em alegria, família e paixão, em vez da violência e ódio que têm se manifestado nos estádios. Ele expressou sua preocupação com a escalada da intolerância no futebol e questionou até quando esses incidentes continuarão a ocorrer.
Lucas enfatizou que o respeito e a alegria não podem perder para a violência e o ódio, e concluiu a carta reforçando a grandiosidade do Vasco, um clube com uma história rica de pioneirismo na luta pelo respeito. Ele chamou todos os verdadeiros torcedores do clube a compreenderem e defenderem esses valores, destacando que o respeito deve prevalecer, independentemente de raça, opção e/ou religião.
No entanto, o tom da carta mudou quando Lucas abordou o episódio de agressão e racismo que enfrentou após o jogo. Ele descreveu a tristeza, vergonha e medo que sentiu ao ser alvo de violência enquanto dava uma entrevista. Lucas revelou que durante a entrevista, ouviu gritos racistas, incluindo a palavra "macaco", e foi atingido por uma garrafa atirada por alguns torcedores.
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