Por Tomas Porto
No confronto entre São Paulo e Palmeiras na semana passada, válido pela 11ª rodada do Campeonato Paulista. O jogo foi equilibrado, com o São Paulo tendo mais chutes a gol do que o Palmeiras. O Tricolor abriu o placar no MorumBis ainda no primeiro tempo. Entretanto, o Palmeiras empatou com um gol de pênalti marcado por Raphael Veiga na volta do intervalo. A partida do Choque-Rei terminou em 1 a 1, mas com vários conflitos em campo e fora dele.
Ao fim da partida, o presidente do São Paulo, Júlio Casares, criticou bastante a arbitragem e Abel Ferreira. Além disso, o São Paulo não cedeu uma sala para a coletiva de imprensa do Palmeiras, o que levou o Tricolor a receber uma multa administrativa da FPF de R$ 5 mil. O clube poderá recorrer. Todavia, Calleri, Rafinha e Wellington Rato podem receber uma punição de uma a seis partidas sem jogar. Isso porque eles foram enquadrados no artigo 258 do CBJD.
Na semana passada, respondendo às reclamações de Júlio Casares, a FPF enviou um documento ao São Paulo admitindo que o juiz deveria ter marcado um pênalti em cima de Luciano e deveria ter expulsado Richard Rios após uma falta dura cometida em Pablo Maia. Mesmo após tudo isso, a história agora tem um novo capítulo. Carlos Belmonte pode responder na justiça por xenofobia. O diretor de futebol xingou Abel Ferreira e agora o técnico resolveu responder.
“Eu não conheço esse senhor (Belmonte), nunca falei com ele, se calhar, é uma pessoa espetacular, entendo o calor do jogo, porque quando chutei o microfone ninguém quis saber porque e não fui o único. Há treinadores que apontam o dedo na cara dos árbitros, fui punido, castigado e cumpri por isso”, iniciou. “Meu coração é igual ao de mãe, perdoa e sempre cabe mais um. Mas há limites. Até a liberdade de expressão tem limite, há regras e têm que ser cumpridas. Eu não conheço essa pessoa, nunca estive com ela, há situações e limites que têm que se cumprir, no lugar certo e na hora certa”, finalizou Abel.
21/12/2024
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