Por Romario Paz
Daniel Alves receberá 1,2 milhão de euros (cerca de R$ 6,45 milhões) do Fisco da Espanha, conforme decisão judicial, no mesmo dia em que foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por estupro, segundo informações do jornal catalão "La Vanguardia".
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O jogador havia entrado com um processo contra a Receita Federal espanhola, contestando a tributação dos valores cobrados pelos serviços de intermediação do agente Joaquín Macanás durante a renovação de seu contrato com o Barcelona entre 2013 e 2014. Os advogados de Alves argumentaram que o agente agiu em nome do clube e não dele, e a Justiça decidiu a favor do jogador.
Essa não é a primeira vez que Daniel Alves vence uma batalha contra o fisco espanhol. Em novembro, quando já estava sob custódia preventiva por crime de agressão sexual, ele havia sido concedido 3,4 milhões de euros (cerca de R$ 18,27 milhões), supostamente cobrados indevidamente.
Atualmente, Daniel Alves tem suas contas bloqueadas devido a outro caso judicial no Brasil, relacionado à falta de pagamento de pensão alimentícia para seus dois filhos com sua ex-mulher, Dinorah Santana. Ele precisou da ajuda financeira do pai de Neymar para pagar a indenização à vítima do caso de agressão sexual, o que contribuiu para a redução de sua pena.
Daniel Alves, de 40 anos, está sob prisão preventiva desde janeiro de 2022, com cinco pedidos de liberdade negados. Ele foi condenado a quatro anos e meio de prisão, mais cinco anos de liberdade condicional. O jogador permanecerá detido até que o caso seja julgado em todas as instâncias, com expectativa de que os primeiros recursos sejam deliberados no próximo mês. O prazo máximo para prisão preventiva na Espanha é de dois anos.
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De acordo com o "La Vanguardia", os advogados de Alves buscam receber o montante de 1,2 milhões de euros o mais rápido possível para tentar usá-lo em sua libertação. Sua defesa alega que ele não possui antecedentes criminais, possui endereço fixo no país e entregou seu passaporte. Portanto, os advogados do ex-lateral da seleção brasileira planejam propor o pagamento de um depósito como garantia perante a Justiça para evitar uma possível fuga.
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