Se o dono do Bahia tem uma Ferrari Enzo, o carro com motorista de Leila Pereira

90% do Bahia pertence ao Grupo City, que só oficializou a compra do time em 2023. A entrada da empresa no futebol brasileiro já está mudando como as coisas funcionam na relação entre os clubes. O maior exemplo dessa situação é com a diretoria do Tricolor Baiano negando a venda de um de seus jogadores ao Palmeiras. Sem precisar vender para fazer caixa para o próximo ano, Cauly irá permanecer no Esquadrão.

O Grupo City é comandado pelo sheik Mansour Bin Zayed Al Nahyan, dos Emirados Árabes Unidos. Com o dinheiro impulsionado por reservas de petróleo, a sua fortuna é estimada em 23 bilhões de euros. Na cotação atual, cerca de R$ 126 bilhões. Sócio da Ferrari, o sheik é dono de uma Ferrari Enzo, um modelo exclusivo com apenas 400 unidades sendo vendida de 2002 até 2004.

As primeiras 349 unidades foram vendidas por 693.330 dólares em 2002. Atualmente, quando leiloadas, facilmente passam de R$ 10 milhões. Já Leila Pereira é uma das mulheres mais ricas do Brasil, com uma fortuna avaliada em R$ 8 bilhões. A presidente do Palmeiras é dona de Rolls-Royce, tendo um motorista particular.

Críticas por conflito de interesse

Leila Pereira é presidente do Palmeiras, mas também é dona da Crefisa, patrocinadora do clube. Desde 2019, o valor recebido pelo Verdão da empresa é de R$ 81 milhões, mesmo já tendo passado por renovações de contrato. Esse valor aumenta com títulos, mas nunca passou por um reajuste pela inflação. Em levantamento feito pelo perfil Palmeirasptd, o valor a ser recebido em 2024 poderia ser de R$ 107 milhões.