Por Romario Paz
A situação envolvendo o Vasco da Gama e o projeto referente ao potencial construtivo de São Januário parece estar enfrentando obstáculos de natureza política que estão atrasando o progresso do projeto. O clube estava otimista de que o projeto seria concluído até o início do segundo semestre, mas ainda não foi enviado pela Prefeitura do Rio de Janeiro à Câmara de Vereadores para votação.
O potencial construtivo refere-se à quantidade de construção permitida em um terreno, respeitando as regulamentações urbanas específicas de cada zona da cidade. São Januário tem um terreno com um grande potencial construtivo, mas um estádio não requer o uso de todo esse potencial. Portanto, o Vasco está buscando a autorização da prefeitura para transferir essa capacidade de construção excedente para outro local, que possivelmente será na Barra da Tijuca.
O clube já possui um pré-acordo de venda dessa capacidade de construção para um empreendimento na Barra da Tijuca, que envolve um valor aproximado de R$ 500 milhões. Com esse dinheiro, o Vasco planeja financiar a reforma e a expansão de São Januário, que teria uma capacidade aumentada para até 43 mil torcedores.
No entanto, o processo está atualmente parado devido a questões políticas, e o Vasco está aguardando a resolução de uma operação semelhante envolvendo a Caixa Econômica Federal, que a Prefeitura do Rio espera concluir antes de enviar o projeto do Vasco à Câmara de Vereadores.
Em resumo, o Vasco está buscando a aprovação para transferir seu potencial construtivo excedente para outro local, onde poderá vendê-lo para financiar a reforma de São Januário. No entanto, o processo está atualmente parado devido a questões políticas e está ligado a uma operação semelhante envolvendo a Caixa Econômica Federal.
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