A reação de Fernando Diniz ao ver Palmeiras x Cruzeiro sendo disputado com portões fechados

A decisão da CBF de proibir a presença de público no último jogo do Cruzeiro em casa em 2024, contra o Palmeiras, gerou grande polêmica e revolta no clube mineiro. A medida, baseada em recomendação do Ministério Público, visa garantir a segurança dos torcedores, mas foi vista como um desrespeito ao direito dos cruzeirenses de apoiar seu time em um momento crucial da temporada.

Lado azul da história

O Cruzeiro argumenta que a proibição de público é uma penalização injusta, já que o episódio de violência não foi provocado por seus torcedores. No mês outubro, uma emboscada de integrantes de uma torcida organizada do Palmeiras contra um ônibus com cruzeirenses provocou a morte de um homem e deixou mais de vinte pessoas feridas

A diretoria do Cruzeiro argumenta que a proibição fere o princípio da igualdade, já que outros clubes podem contar com o apoio de seus torcedores. A decisão da CBF, embora compreensível do ponto de vista da segurança, gerou grande insatisfação no clube mineiro e em sua torcida.

Opinião do professor

Mesmo sob pressão da torcida por uma passagem muito aquém do esperado no clube mineiro, o técnico Fernando Diniz repudiou a decisão da entidade máxima do futebol brasileiro, disse que o time precisa da torcida e cobrou das autoridades que resolvam o problema para contar com a Nação Azul nas arquibancadas do Mineirão.

“Não vamos fazer isso a portas fechadas! Nós realmente precisamos do apoio da torcida. Não é a mesma coisa jogar no Mineirão sem torcida. “Esperamos realmente que as autoridades competentes possam ajustar tudo neste sentido para que o jogo possa ser disputado”, exigiu Diniz.

A ausência da torcida pode afetar o desempenho do time em campo, dificultando a conquista de um resultado positivo contra o Palmeiras. Vice-campeão da Copa Sul-Americana, o time mineiro ainda tem chances de classificação para a Libertadores da América do próximo ano.