Por Eric Filardi
O debate sobre o gramado sintético no futebol brasileiro voltou à tona após uma declaração contundente de Zico. O ex-camisa 10 do Flamengo criticou a adoção desse tipo de campo e alertou para os riscos de lesões.
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Durante entrevista ao canal AchismosTV, em março de 2025, Zico afirmou que o gramado sintético pode causar lesões mais graves nos atletas. O ex-jogador destacou que, enquanto o futebol mundial abandona esse tipo de superfície, o Brasil segue na contramão.
A declaração de Zico reforça uma preocupação crescente entre jogadores e ex-atletas. O impacto do gramado sintético nas articulações e no desgaste físico tem sido alvo de debates constantes.
O Flamengo já enfrentou dificuldades atuando em campos com gramado sintético, como o Allianz Parque, do Palmeiras, e o Estádio Nilton Santos, do Botafogo. Durante o Brasileirão 2024, os resultados do rubro-negro nessas condições foram mistos:
A oscilação de desempenho gerou ainda mais questionamentos sobre a influência do gramado no rendimento da equipe. Em jogos decisivos, como na Libertadores, a adaptação ao campo pode ser um fator determinante.
A Arena MRV, casa do Atlético-MG, está em processo de instalação do gramado sintético, ampliando ainda mais a discussão sobre seu uso no futebol brasileiro. Alguns jogadores do Flamengo, como Gerson, Arrascaeta e Everton Cebolinha, já expressaram desconforto em atuar nesse tipo de campo.
A resistência de atletas e ex-jogadores pode ser um fator determinante para uma possível revisão na adoção do gramado sintético nos próximos anos.
O Flamengo terá desafios importantes nos próximos dias, incluindo partidas em diferentes tipos de gramado. A equipe estreia no Campeonato Brasileiro no próximo sábado (29), contra o Internacional, no Maracanã.
Já no dia 3 de abril, o rubro-negro encara o Deportivo Táchira, na Venezuela, na primeira rodada da Taça Conmebol Libertadores. O jogo acontece no estádio Pueblo Nuevo, com gramado natural, o que pode favorecer a equipe.
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A crítica de Zico reacende um tema que divide opiniões. Enquanto alguns clubes defendem a tecnologia como alternativa para conservação e economia, jogadores e ex-atletas alertam para os riscos físicos. O debate promete se intensificar nos próximos anos.
31/03/2025
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