Série A

Sem Bruno Henrique em campo, o novo Rei dos Clássicos que deu o título ao Flamengo

Rubro-Negro levanta mais uma taça e reforça sua hegemonia no Rio

Por Eric Filardi

Jogadores do Flaemngo durante partida
Jogadores do Flaemngo durante partida

O Flamengo provou mais uma vez por que é um dos clubes mais vitoriosos do futebol brasileiro. Neste domingo, no Maracanã, o Rubro-Negro empatou sem gols com o Fluminense e garantiu o título do Campeonato Carioca 2025. A vantagem construída no jogo de ida, quando venceu por 2 a 1, foi suficiente para assegurar o 39º título estadual da história do clube.

A conquista coroa uma campanha consistente do Flamengo na competição e marca um início promissor para Filipe Luís, que assumiu o comando técnico da equipe nesta temporada. O treinador conseguiu impor sua filosofia e levou o time ao título com uma defesa sólida e um ataque eficiente. Já o Fluminense, comandado por Mano Menezes, tentou reagir, mas não teve forças para reverter a desvantagem do primeiro jogo.

Flamengo domina um Fluminense apático

A primeira etapa foi marcada por um forte embate no meio-campo, com muita disputa pela posse de bola. Apesar do clima tenso, o Fluminense não conseguiu se impor e apresentou uma atuação abaixo das expectativas, especialmente após a parada técnica. Com dificuldades para criar jogadas ofensivas, o Tricolor finalizou apenas uma vez, enquanto o Flamengo conseguiu seis finalizações, algumas delas levando perigo à meta defendida por Fábio.

Mesmo sem marcar, o Flamengo teve um desempenho superior, controlando as ações do jogo e impedindo que o Fluminense levasse perigo. De Arrascaeta e Everton Cebolinha foram os jogadores mais acionados na criação das jogadas ofensivas, enquanto Pedro brigava contra a marcação adversária na tentativa de encontrar espaços para finalizar.

Alterações, gols anulados e emoção até o fim

Na volta do intervalo, Mano Menezes promoveu mudanças na tentativa de deixar sua equipe mais ofensiva. Lima e Otávio, que já estavam amarelados e não conseguiam impor um bom ritmo ao jogo, deram lugar a Riquelme e Hércules. As mudanças deixaram o Fluminense mais agressivo, e o jogo passou a ficar mais aberto, com chances para os dois lados.

À medida que o tempo passava, o Fluminense aumentava a pressão, mas o Flamengo continuava explorando os contra-ataques com velocidade. Para dar um novo fôlego ao time, Mano sacou Cano e Canobbio e colocou Everaldo e Keno. Foi justamente Keno quem protagonizou uma das melhores jogadas da partida, ao driblar pela esquerda e obrigar Rossi a fazer uma grande defesa.

Nos minutos finais, Plata chegou a balançar as redes, mas o gol foi anulado pelo VAR. Pouco depois, o Flamengo também teve um gol invalidado, mantendo a emoção até o último instante. O Fluminense ainda tentou pressionar nos acréscimos, mas sem organização suficiente para superar a defesa rubro-negra.

Entre os destaques da partida, Juninho brilhou ao entrar e participar diretamente dos dois gols anulados do Flamengo, além de já ter sido decisivo no primeiro jogo da final. O jovem atacante, que vinha sendo contestado, mostrou que pode ser uma peça importante para a equipe ao substituir bem o ídolo Bruno Henrique.

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