Após punição, torcedores do Boca Juniors são novamente presos por racismo; saiba mais

As consequências do empate entre Corinthians x Boca Juniors pela primeira partida das oitavas de finais da Copa Libertadores, foram sentidas por todos dentro da Neo Química Arena. Dessa vez, após a punição por racismo da Conmebol ao clube argentino, três torcedores do Boca foram presos por injúria racial e um deles por apologia ao nazismo.

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Eles foram encaminhandos para o Centro de Detenção Provisória Pinheiro III. De acordo com o delegado Cesar Saad, da Delegacia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE), dois torcedores foram presos por imitarem gestos de macacos em direção aos torcedores corinthianos e um por fazer uma saudação nazista direcionado aos mesmos.

Os acusados de injúria racial poderão responder em liberdade mediante o pagamento de 20 mil reais de fiança, já o torcedor que responde por apologia ao nazismo não teria a mesma benevolência, isso porque o crime é considerado inafiançável. Após interferência da Defensoria Pública de São Paulo, ele também foi enquadrado por racismo.

Horas depois das prisões, dois torcedores do Boca Juniors, um deles familiar de um dos presos se comprometeu a pagar a fiança de um dos acusados de racismo e do suspeito de praticar apologia ao nazismo. Outros três torcedores foram presos e encaminhados a Jecrim (Juizado Especial Criminal) no estádio, mas foram liberados em seguida.

Corinthians se manifesta sobre o ocorrido

O clube alvinegro paulista se manifestou oficialmente após saber das prisões dos suspeitos de injúria racial. Confira abaixo:

"O Corinthians repudia veementemente os atos racistas que envolveram torcedores argentinos na Neo Química Arena nesta terça-feira (28), durante o jogo contra o Boca Juniors pelas oitavas da CONMEBOL Libertadores. Todos foram prontamente conduzidos ao Jecrim do estádio".

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