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É revelado o homem que pode piorar situação entre Fluminense e Boca Juniors

Presidente da ‘La 12’ do Boca Juniors é observado de perto pela inteligência da Polícia do RIo

Por Romario Paz

Presidente da ‘La 12’ do Boca Juniors é observado de perto pela inteligência da Polícia do RIo

O clima entre Fluminense e Boca Juniors na final da Libertadores de 2023 é de bastante hostilidade entre os adversários. Sucessivos episódios de agressões estão sendo denunciados pela imprensa brasileira e argentina durante toda a semana. A escalada da violência ascendeu o alerta na Conmebol sobre a realização da final a portões fechados.

Segundo o UOL, diversos argentinos foram vítimas de insultos, agressões e roubos causados por torcidas organizadas relacionadas ao Fluminense. A chegada da ‘La 12’, principal organizada do Boca Juniors, e uma das mais conhecidas torcidas do mundo do futebol, acabou deixando a polícia militar do Rio de Janeiro de sobreaviso sobre novos episódios de agressão.

Sendo assim, a inteligência da Polícia Militar do Rio está observando de perto, Rafael Di Zeo, presidente e um dos homens mais influentes da La 12. O homem de 61 anos, conhecido na Argentina e provável candidato a presidência do clube, tem um longo histórico de violência, brutalidade, armas, cadeia, exclusão dos estádios argentinos e um modus operandi que faz lembrar até mesmo as milícias do Rio de Janeiro. 

Di Zeo, ficou preso de 2007 a 2011 por porte de arma de fogo em uma briga generalizada no jogo entre Boca Juniors e Chacarita Juniors. A absolvição desse episódio saiu apenas em Fevereiro de 2023, juntamente com o julgamento que absolveu de um envolvimento misterioso na morte de integrantes da ‘La 12’ em uma briga interna generalizada. 

Estrutura semelhante a Máfia

A ‘La 12’ é reconhecida por ter uma estrutura semelhante aos da máfia italiana, e recentemente, a barra brava passou por um poderoso racha em sua liderança. Mauro Martín, que havia assumido o comando da torcida durante o período em que Di Zeo estava preso, não quis devolver o posto quando o ex-líder foi liberto e criou-se um racha na maior organizada do Boca. Após anos de disputas internas, Martin e Di Zeo se acertaram juntamente com  Marcelo 'Manco' Aravena, o terceiro “general”, que surgiu como uma nova força dentro da torcida.

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