Corinthians o contratou como craque, era o "novo Maradona" em seu país e hoje busca novo clube

No início de carreira, ele foi comparado a ninguém menos do que Diego Maradona. Revelado no Boca Juniors onde o "diez" fez história, Mauro Boselli não marcou época como o Pibe com a camisa xeneize, mas teve participação importante em vários títulos conquistados pelo time de Buenos Aires, onde ficou de 2003 a 2008, conquistando uma Copa Sul-Americana, em 2004, e a Copa Libertadores da América de 2007, quando venceram o Grêmio nas duas partidas.

Após a passagem por La Bombonera, se transferiu para o Estudiantes de La Plata, onde entrou para a história como ídolo. Em 2009, os "Pincharratas" voltaram a disputar uma final de Libertadores depois de quase 40 anos, e teriam pela frente um gigante do continente sul-americano, o Cruzeiro, bicampeão em 1976 e 1997. Embalado em busca da terceira estrela, o time de Minas Gerais empatou em 0 a 0 na primeira partida, em La Plata. No Mineirão, saiu na frente com um gol do volante Henrique, na segunda etapa. Depois, após um erro da defesa, Gastón Fernández (que viria a jogar no Tricolor Gaúcho anos depois) empatou, e o próprio Boselli liquidou a fatura, frustrando milhares de cruzeirenses.

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Também teve passagem muito boa pelo León, do México, onde se tornou o segundo maior artilheiro da história do clube. Também rodou pela Europa, mas sem sucesso nas passagens por Wigan (Inglaterra), Genoa e Palermo (Itália). Em 2019, foi contratado pelo Corinthians e logo caiu nas graças da torcida, por sua raça e pelo faro goleador. Com o manto alvinegro e carregado pela Fiel, foi campeão do Campeonato Paulista, fez 67 jogos e marcou 16 gols. Inclusive, o gol 300 da história da Neo Química Arena, a casa do alvinegro, foi marcado pelo argentino.

Procurando trabalho

Mesmo jogando bem e se esforçando muito, o argentino não teve o seu contrato renovado e ele deixou o Coringão. Em entrevista recente, disse que "foi um erro" ter ido jogar no clube paulista. Ainda passou pelo Cerro Porteño, do Paraguai, e atualmente defende o mesmo Estudiantes onde se tornou um dos maiores ídolos da história. Porém, não atua com frequência e já procura um novo clube para defender a partir do próximo ano.