Enquanto Raí ganhava R$ 450 mil, o que ele ganharia agora por ser ministro

Conhecido como "Terror do Morumbi", Raí é um dos maiores ídolos da história do São Paulo. Talvez o maior, juntamente com Rogério Ceni. Bicampeão da Libertadores da América e campeão do Mundial de Clubes entre 1992 e 1993, fora outros títulos conquistados com a camisa do Tricolor. Ainda atuou por times como o Paris Saint-Germain, Botafogo-SP e a Ponte Preta, mas foi no Morumbi que viveu as maiores glórias da sua carreira.

Irmão do lendário Sócrates, Raí chegou ao São Paulo em 1987, e a sua primeira passagem durou até 1993. Conquistou cinco títulos do Campeonato Paulista, um do Campeonato Brasileiro, dois da Libertadores e um do Mundial, já que havia sido vendido ao clube francês no começo daquele ano. Fez mais de 200 jogos com a camisa dos "Le Rouge and Bleu", e marcou 71 gols entre 1993 e 1998.

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Pela Seleção Brasileira, disputou a Copa do Mundo de 1994, iniciando o torneio como capitão. Posteriormente, virou reserva e a braçadeira foi para Dunga. Foram 51 partidas e 16 gols com a "Amarelinha", e um deles foi no Mundial dos Estados Unidos, na partida diante da Rússia, na fase de grupos. Dos 7 jogos da campanha do tetra, atuou em 5. Os três primeiros da fase de grupos, nas quartas de final contra a Holanda e nas semifinais contra a Suécia.

Ministro de Estado?

Depois de encerrada a carreira, ele criou a Fundação Gol de Letra ao lado do ex-companheiro de São Paulo, PSG e Seleção, Leonardo. De 2017 a 2021, foi executivo de futebol do Tricolor. Com a camisa do clube francês, conquistou sete títulos ao todo. E com a eleição de Lula para a presidência do Brasil, Raí é cotado para assumir o Ministério dos Esportes e ganhar um salário de até R$ 50 mil, bem abaixo do que recebia como jogador de futebol.