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O oriente médio aprendeu a amar o futebol graças à Pelé

Rei do futebol foi importante para o desenvolvimento da popularidade do esporte no local

Por Jorge Dias

Rei do futebol foi importante para o desenvolvimento da popularidade do esporte no local
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A Copa do Mundo do Catar começará em 20 de novembro, e reunirá 32 seleções dos 4 cantos do mundo na busca pela Taça da FIFA, o troféu mais cobiçado do esporte mundial. Mas a paixão dos árabes pelo futebol veio antes da entidade máxima de futebol escolhê-la como sede ou dos clubes de futebol abastecidos com o dinheiro do petróleo.

Em 1973, o Rei Pelé pisou em Doha para uma partida amistosa, dando início a uma relação íntima entre o futebol brasileiro e o país árabe. Consagrado mundialmente após a conquista do tricampeonato mundial em 1970, no México, Pelé foi recebido com honras no Catar três anos depois, para um amistoso entre o Santos e o Al Ahli, no Estádio de Doha. O jogo acabou 3 a 0 para o Peixe.

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Um ano depois da visita do Rei, o país começou a construção do Estádio Internacional Khalifa, um dos oito palcos da Copa de 2022. Pelé ainda seria convidado múltiplas vezes a visitar o Catar nos anos seguintes. O Rei do Futebol visitaria o continente uma dezena de vezes para divulgar ações da própria FIFA e da Seleção Brasileira.

A seleção de 'mercenários'

Na época, o Catar tentava naturalizar os brasileiros Aílton, Dedê e Leandro, que atuavam no futebol alemão, para jogar as eliminatórias de 2006. O cenário levou a Fifa a mudar a regra de naturalizações. O país árabe teria oferececido 1 milhão de euros para Ailton se naturalizar, além de mais 400 mil euros por ano de salários. Na época, ele defendia o Werder Bremem, da Alemanha. Já Dedé e Leandro atuavam pelo Borussia Dortmund. A situação ligou o alerta no mundo do futebol para a criação de “seleções de mercenários”.

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