A figura que Tite ignorou e agora a seleção espanhola vai levá-lo para jogar a Copa do Mundo

Diego Carlos está finalizando nestes dias os esforços para nacionalizar o espanhol, algo que em Sevilha eles esperam que aconteça antes do início da próxima temporada. O zagueiro brasileiro completou o teste de conhecimento constitucional e sociocultural espanhol (CCSE) há algumas semanas e, na pendência dos resultados, não demorará muito para adquirir o passaporte duplo.

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A circunstância aumentará seu já importante valor de mercado, uma vez que não ocuparia uma posição fora da UE. Durante o último mês de janeiro, o inglês Newcastle ofereceu cerca de 35 milhões de euros por Diego Carlos, proposta que o Sevilla decidiu então não considerar. Com apenas 29 anos e uma renovação acertada (que não foi anunciada).

A obtenção da nacionalidade espanhola tornará Diego Carlos elegível para Luis Enrique, embora não imediatamente. O zagueiro atarracado tornou-se medalhista de ouro olímpico pelo Brasil em Tóquio e, embora Tite não o tenha feito estrear oficialmente (foi convocado), anos antes jogava com a equipe Sub-21 do Verdeamarelha.

É por causa dessa presença nas categorias de base do Brasil que, de acordo com os regulamentos da FIFA, ele só pode ser convocado pela Espanha cinco anos depois de chegar ao país. Portanto, Luis Enrique pode chamá-lo a partir de 2024, embora ainda não se saiba se o jogador prefere a opção Vermelha.

Porque Diego Carlos espera ir à Copa do Mundo no Catar e, por enquanto, com o Brasil. E que em Sevilha é muito estranho que Tite não o tenha chamado ultimamente, apesar do grande nível que continua a exibir. Ele é o jogador que mais jogou com Lopetegui até agora nesta temporada, 3.305 minutos. Um desempenho que praticamente não caiu desde que chegou ao Nervión no verão de 2019, vindo do Nantes, em troca de cerca de 15 milhões de euros.

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