Por Romario Paz
Casemiro sabe que, a partir da próxima temporada, os minutos serão mais disputados do que nunca em sua posição. Mas o brasileiro não fraqueja e vai apresentar uma batalha, com números como os que assinou nesta temporada. Sem ir mais longe, a conta de Twitter da LaLiga apresentou recentemente uma estatística que apontava o '14' branco como o melhor recuperador do campeonato nacional: tem médias de 9,2 recuperações por jogo, acima de Kondogbia (8,7), Gabriel Paulista e Piqué (8,4 ) e Vivian (8.3).
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Casemiro vem dando um ótimo nível em sua posição há anos, destacando-se como um dos melhores do mundo em sua posição, embora tenha tido proteção extra do clube, que não contratou nenhum jogador do mesmo perfil para rodar e deixe os minutos competirem. Apenas Marcos Llorente desempenhou minimamente esse papel, mas sob as ordens de Zidane contou bastante e com Solari conseguiu brilhar mais, mas o regresso dos Marselha obrigou a sua saída para o Atlético de Madrid. Eles jogaram por Casemiro em algum momento ao longo donns anos Kovacic, Modric, Kroos, Valverde, Camavinga, Ramos...
Até este verão, em que o Madrid decidiu fazer um investimento muito forte para formar o Casemiro do futuro: é Aurélien Tchouaméni, para quem o Madrid pagará ao Mônaco 80 milhões de euros fixos, além de outros 20 que podem vir dependendo dos objetivos. Um dos futebolistas mais promissores nessa posição no mundo e um dos meios de comunicação com maior exibição física na Ligue1 francesa, campeonato que se distinguiu pelo seu caráter físico e atlético.
Os dados, de qualquer forma, igualam Casemiro e Tchouaméni ao longo da temporada 2021-22 que acaba de terminar. Ambos, para começar, foram vitais em seus clubes: o brasileiro jogou 3.927 minutos com o Real Madrid; o francês, 3.518 'com Mônaco. E suas médias de recuperação entre todas as competições são praticamente as mesmas: 11,50 no caso de Tchouaméni, 11,52 no caso de Casemiro. O primeiro recuperou 306 bolas; o segundo, 341, embora com mais 400 minutos jogados.
Casemiro revela-se um jogador que vai mais ao encontro do que Tchouaméni: fez 118 'desarmes' neste percurso, vencendo 76,64%; o francês fez 100 e venceu 54. No entanto, Tchouaméni mostra-se um jogador muito mais apurado em perceber para onde vão os movimentos de bola do rival: ele fez 117 interceptações, quase o dobro de Casemiro (65). E na presença aérea, novamente, o brasileiro sai vencedor: venceu 130 dos 191 duelos aéreos, 68%; Tchouaméni aparece menos nessas disputas (124), mas seu percentual de sucesso é praticamente o mesmo (ganhou 86, 68%).
Aos 30 anos, Casemiro segue a todo vapor e acaba de conquistar sua quinta Liga dos Campeões; Ele esteve no elenco da Décima, embora tenha contado pouco naquela temporada, e tem sido peça-chave nos últimos quatro títulos, três com Zidane e um com Ancelotti. Ele tem contrato até junho de 2025 (renovado em 2021), portanto tem pelo menos mais três anos para continuar liderando a trama defensiva do meio-campista madridista e, aliás, ensinar Tchouaméni a assumir o cargo quando decidir se afastar.
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