Por Romario Paz
Detido numa penitenciária espanhola há mais de 20 dias, Daniel Alves aguarda uma posição do advogado Cristóbal Martell para poder deixar o complexo Brians 2, na capital da Catalunha. Desde aquela data, o lateral-direito de três Copas do Mundo pela Seleção Brasileira ficou "esquecido", teve o contrato rescindido com o Pumas-MEX e é acusado de relação não-consensual com uma jovem espanhola de 23 anos, no fim do ano passado.
E a situação do jogador, com passagens por grandes clubes, pode se agravar cada vez mais. Isso porque duas mulheres que acompanhavam a jovem que denunciou o brasileiro. Perante o juiz que investiga o caso, as moças relataram que a vítima chorava e repetia insistentemente que o jogador a havia “machucado muito”. Em depoimento recente, as duas testemunhas ratificaram o relato que já haviam prestado à Mossos D'Esquadra (a Polícia da Catalunha), contando que o trio foi alvo de “flertes” do lateral-direito, e uma delas ainda reafirmou que foi vítima de assédio por parte do jogador.
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E pra piorar ainda mais, os laudos forenses entregues pela polícia da Catalunha à Justiça de Barcelona indicam que foram encontrados restos do material genético de Daniel dentro do corpo da vítima, em suas roupas e no chão do banheiro da boate. As informações foram publicadas nesta sexta-feira (10), pelos jornais "El Periódico" e "El Mundo".
O jogador brasileiro entregou uma amostra de seu DNA para a investigação em janeiro, de forma voluntária. Esse material foi comparado às amostras encontradas na boate e dentro do corpo da vítima. Em todos os casos, o resultado foi o mesmo, ainda de acordo com a apuração dos jornais espanhóis.
16/10/2024
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