Caso Dani Alves: vítima se recusa a fazer teste psicológico

Daniel Alves completou, nesta quinta-feira (30), 70 dias em prisão preventiva no Complexo Penitenciário Brians 2, acusado de ter cometido assédio contra uma jovem de 23 anos, na Boate Sutton, em Barcelona. Ainda segundo a acusação, em depoimento da moça, o jogador teria forçado ela a manter relações sem o consentimento dela, o que configura um crime e por isso ele está detido.

Nos últimos tempos, a defesa do jogador tentou entrar com recursos de liberdade provisória, para que ele pudesse responder aos crimes dos quais é acusado em liberdade. Porém, a promotoria do caso e o Tribunal de Justiça de Barcelona vetaram o pedido, entendendo que o risco de fuga do lateral-direito para o Brasil é “muito alto”, comparando o caso de Daniel com o de Robinho, que foi condenado a nove anos de prisão na Itália por crime semelhante.

Mais notícias da Copa do Mundo:

Cansou da CBF, Jorge Jesus estaria conversando com outra seleção

A um passo do Mengão, o jogador de Copa do Mundo que Marcos Braz está próximo de trazer

Em todos os depoimentos, a jovem de 23 anos, que não quer se identificar, manteve sempre a mesma versão, dizendo que o jogador a “machucou muito”, por tê-la forçado a manter relações com ele, mesmo sem o consentimento dela. Já Daniel deu vários depoimentos diferentes, se contradizendo a cada versão. Com isso, a situação dele ficou muito difícil, e sua prisão preventiva acabou sendo decretada, sem direito à fiança.

Desenrolar do caso

O advogado de Daniel Alves, Cristóbal Martell, pediu ao tribunal que a moça fizesse um teste psicológico, com um profissional contratado pela defesa. Porém, a vontade da jovem não é essa, e prontamente foi recusado pela própria. Porém, cabe à promotoria do caso e ao Tribunal de Justiça decidirem a situação. Recentemente, Joana Sanz, modelo espanhola que foi casada por oito anos com o jogador, decidiu se separar dele.