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Não é só Dani Alves, Neymar também foi intimado a depor

Craque do PSG foi investigado pela polícia do Distrito Federal

Por Romario Paz

Craque do PSG foi investigado pela polícia do Distrito Federal

Detido numa penitenciária de Barcelona desde o dia 20 de janeiro, Daniel Alves aguarda uma posição do advogado Cristóbal Martell para poder deixar o complexo Brians 2, na capital da Catalunha. Desde aquela data, o lateral-direito de três Copas do Mundo pela Seleção Brasileira ficou "esquecido", teve o contrato rescindido com o Pumas-MEX e é acusado de relação não-consensual com uma jovem espanhola de 23 anos, no fim do ano passado.

E a situação do jogador, com passagens por grandes clubes, pode se agravar cada vez mais. Isso porque duas mulheres que acompanhavam a jovem que denunciou o brasileiro. Perante o juiz que investiga o caso, as moças relataram que a vítima chorava e repetia insistentemente que o jogador a havia “machucado muito”. Em depoimento recente, as duas testemunhas ratificaram o relato que já haviam prestado à Mossos D'Esquadra (a Polícia da Catalunha), contando que o trio foi alvo de “flertes” do lateral-direito, e uma delas ainda reafirmou que foi vítima de assédio por parte do jogador.

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Enquanto isso, Neymar passa por uma situação difícil no Brasil também. Craque do Paris Saint-Germaine companheiro de Daniel na Seleção Brasileira, no Barcelona e no próprio clube francês, o ex-santista vai depor como testemunha em um caso que envolve até lavagem de dinheiro, de acordo com o portal Lance!. A Polícia Civil do Distrito Federal informou que vai intimar o jogador a prestar depoimento, como testemunha, no contexto de uma operação que investiga uma quadrilha suspeita dos crimes de agiotagem, receptação de joias e pedras preciosas, além lavagem de dinheiro.

Qual é o caso

Segundo as autoridades, Neymar recebeu duas joias de um alvo da operação. No entanto, o jogador não é considerado investigado na ação. Ainda sim, o atleta deverá esclarecer o envolvimento com o grupo e se tinha conhecimento das atividades ilegais cometidas por eles. O grupo fazia empréstimos a juros superiores aos permitidos legalmente e cobrava os valores mediante ameaças, segundo a Polícia Civil. Nas cobranças, os criminosos também exigiam transferência e entrega de veículos como garantia. 

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