Por Romario Paz
Como diz o ditado, "nada é tão ruim que não possa piorar". E para Daniel Alves, a situação pode ficar ainda pior. O lateral-direito de três Copas do Mundo pela Seleção Brasileira está detido em Barcelona, na Espanha, acusado de importunar uma jovem de 23 anos no fim do ano passado, perto do réveillon. Foi decretada a prisão preventiva do jogador, sem direito a fiança. Para piorar a situação do brasileiro, o seu contrato com o Pumas-MEX, clube onde jogava, foi rescindido: Dani foi demitido por justa causa.
No dia 20 do último mês, o lateral-direito foi detido por conta desse episódio. A assessoria de imprensa da polícia catalã informou que, após a ordem de prisão, o lateral deve permanecer detido até o julgamento, que deve ocorrer em alguns dias. Ele estava, até então, sob custódia no complexo penitenciário Brians 1, na capital da Catalunha, mas foi transferido para o Brians 2. O problema do jogador pode ser ainda maior, isso porque laudos forenses entregues pela polícia à Justiça de Barcelona indicam que foram encontrados restos de material genético de Daniel dentro do corpo da jovem de 23 anos, em suas roupas e no chão do banheiro da boate. As informações foram publicadas na última sexta-feira (10) pelos jornais "El Periódico" e "El Mundo".
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E a situação do jogador, com passagens por Barcelona, Juventus, Paris Saint-Germain, São Paulo, entre outros, pode se agravar cada vez mais. Isso porque duas mulheres que acompanhavam a jovem que denunciou o brasileiro. Perante o juiz que investiga o caso, as moças relataram que a vítima chorava e repetia insistentemente: “ele me machucou muito!”. Em depoimento recente, as duas testemunhas ratificaram o relato que já haviam prestado, contando que o trio foi alvo de “flertes” do lateral-direito, e uma delas ainda reafirmou que foi vítima de assédio por parte do jogador. A vítima ainda disse que não queria indenização financeira, e sim a prisão do atleta.
O fato de o atacante Robinho ter sido condenado em três instâncias na Itália e viver livremente no Brasil foi citado pela acusação. O receio é que Daniel Alves viaje para o Brasil e não seja extraditado em um possível caso de condenação. O risco de fuga foi apontado como um dos fatores que pesaram para a decisão de mantê-lo em prisão provisória, no dia 20 de janeiro. Lembrando que, pela constituição federal de 1988, o Brasil não extradita cidadãos natos.
16/10/2024
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