Qatar 2022

Eles revelam a fortuna que Bruno Lopez fez após ter manipulado jogos no Brasil

Empresário é apontado como o chefe da quadrilha investigada pelo MP de Goiás

Por Romario Paz

Empresário é apontado como o chefe da quadrilha investigada pelo MP de Goiás
Empresário é apontado como o chefe da quadrilha investigada pelo MP de Goiás
Síguenos enSíguenos en Google News

As investigações da Operação Penalidade Máxima vão desvendando cada vez mais a grande quadrilha que comanda as manipulações de resultados em jogos do futebol brasileiro. Alguns clubes afastaram jogadores envolvidos, enquanto outros tomaram providências mais enérgicas, como o Athletico-PR, que rescindiu com dois jogadores, o Coritiba com um e o América-MG com um.

O caso mais “conhecido” é o do zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos. Ele levou um cartão vermelho de propósito no jogo contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro do ano passado, após ter falhado na missão de levar um cartão amarelo forjado na partida anterior, diante do Avaí. O Peixe não pensou duas vezes e o afastou por tempo indeterminado das atividades.

Mais notícias do Futebol Brasileiro:

Ele nasceu no Uruguai e fez um gol para quebrar o tabu no São Paulo, assim como Lugano

Provocou, a declaração impressionante de Róger Guedes sobre o São Paulo após clássico

Segundo o Ministério Público de Goiás, responsável pela força-tarefa, o empresário Bruno Lopez é o líder da gangue que manipulou diversos jogos desde o ano passado, e ele está em prisão preventiva há duas semanas. Ele, que é jogador de futsal, aliciou jogadores das duas principais divisões do futebol nacional no ano passado, além de ser administrador de uma empresa que gerencia carreiras de atletas.

Formação de quadrilha

Ele e a esposa, Camila Silva da Motta, foram indiciados pelo crime de formação de quadrilha pelo MP-GO. Suspeita-se que o casal teria conseguido um valor de aproximadamente R$ 2 milhões. O órgão pede a condenação de todos os envolvidos no esquema de manipulação de resultados, além do pagamento de justamente R$ 2 milhões aos cofres públicos.

Tópicos


Mais notícias