Flamengo transferiu 340 mil euros à pessoa errada, mas conseguiu de volta

O volante João Gomes, de 22 anos, deixou saudades na torcida flamenguista. Vendido ao Wolverhampton, da Inglaterra, no início deste ano, o atleta revelado pelo rubro-negro carioca já começou a dar os primeiros passos para se destacar na Premier League. Na última semana, o meio-campista foi convocado pelo treinador interino da Seleção Brasileira, Ramon Menezes, para participar do amistoso diante do Marrocos, que acontece em 25 de março.

Enquanto o volante busca seu espaço na Europa, o Flamengo segue tentando reencontrar seu equilíbrio nas competições da temporada. Sob o recente comando de Vítor Pereira, o rubro-negro tropeçou nas três disputas de títulos em que concorreu neste início de temporada: ficou com o vice-campeonato da Supercopa do Brasil e Recopa Sul-Americana, e terceiro lugar no Mundial de Clubes, após uma vexatória eliminação para o Al-Hilal por 3 a 2 nas semifinais.

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Todavia, uma notícia divulgada no último sábado (4), por um perfil nas redes sociais, chamou a atenção da Nação. A história começa quando o Flamengo precisa pagar 340 mil euros, aproximadamente R$ 1,9 milhão, para João Gomes e sua comissão, referentes aos direitos econômicos que pertenciam ao próprio jogador antes da venda ao Wolverhampton. O 'pix' deveria ser realizado até o dia 31 de janeiro de 2023. Até aí, tudo bem.

Erro grave

O pagamento, porém, foi realizado apenas no dia 27 de fevereiro. E, durante a transação, houve um grande problema: a administração fez o pagamento a outro João Gomes, que não o volante criado nas categorias de base, e sim um cidadão qualquer. Um erro de identificação do CPF passou despercebido, e o valor de quase R$ 2 milhões foi parar nas mãos de outro cidadão. O rubro-negro entrou com uma tutela cautelar e já conseguiu reaver o dinheiro. No entanto, o erro foi considerado muito grave internamente.