Por Romario Paz
Inconformismo. É o que sente no momento o advogado Cristóbal Martell. O venezuelano de 61 anos foi escolhido por Daniel Alves para defende-lo no caso mais difícil de sua vida: a prisão do lateral-direito da Seleção Brasileira, acusado de assediar uma jovem de 23 anos em uma boate e forçá-la a manter relações não consensuais com ele, na noite do dia 30 de dezembro de 2022, na Boate Sutton, em Barcelona.
Em várias oportunidades, tanto o jogador como o defensor mudaram as versões por mais de uma vez. Nos últimos depoimentos, foram muitas contradições. O craque com passagens por Barcelona, Juventus e Paris Saint-Germain chegou a alegar que estaria “alterado” por consumo de bebidas, e não se lembrava do que tinha acontecido naquele dia. Depois, disse que houve relação com a jovem, mas com o consentimento dela.
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Por sua vez, a jovem espanhola, que não quis se identificar, deu depoimentos em estado de choque, como quem não quisesse acreditar no que tinha acontecido. Por várias vezes, ela repetiu a seguinte frase: “Ele me machucou muito!”. Algumas amigas que também foram alvo de assédio confirmaram a versão dela. No dia 20 de janeiro, no entanto, Daniel Alves teve a prisão preventiva decretada, sem direito à fiança.
No mesmo dia em que sua detenção foi decretada, o Pumas-MEX, clube que Daniel defendia desde o segundo semestre de 2022, rescindiu o seu contrato por justa causa, devido à repercussão negativa do caso. E o motivo da indignação de Martell é pelo fato de que o pedido de liberdade provisória do jogador foi negado pelos promotores espanhóis, que veem alto risco de fuga.
16/10/2024
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