Por Tomas Porto
O Al-Ittihad, clube de futebol da Arábia Saudita, encontra-se no epicentro de uma polêmica envolvendo o jogador Karim Benzema, porém, não está disposto a economizar esforços financeiros para adicionar mais uma estrela mundial ao seu plantel. Segundo informações do jornal italiano "La Gazzetta dello Sport", o clube saudita estaria preparado para desembolsar uma quantia extraordinária de até 100 milhões de euros (equivalente a cerca de R$ 527 milhões) ao Liverpool, visando assegurar a contratação de Mohamed Salah.
Para persuadir o jogador a deixar sua atual posição de ídolo no clube inglês e partir para a Arábia Saudita, o Al-Ittihad estaria disposto a oferecer um salário tentador de 200 milhões de euros (cerca de R$ 1,05 bilhão) por um contrato de três anos. Essa quantia resultaria em vencimentos anuais de aproximadamente 66 milhões de euros, valores superiores até mesmo aos ganhos de Messi no Inter Miami e situados entre os mais elevados do cenário futebolístico global.
Inicialmente, quando os primeiros boatos ligando Mohamed Salah ao Al-Ittihad surgiram, a imprensa inglesa prontamente realçou a intenção do Liverpool em não se desfazer do atacante, ao mesmo tempo em que ressaltou a falta de interesse do jogador em mudar de clube no momento. No entanto, a magnitude das cifras agora propostas pode virar o jogo. O mercado de transferências na Arábia Saudita permanecerá aberto até 20 de setembro, conferindo ao Al-Ittihad um tempo determinado para concretizar sua ambiciosa oferta.
A possível transferência de Salah para o Al-Ittihad transcende os limites do campo esportivo, evocando debates acerca dos altos valores que circundam o futebol moderno. A extraordinária quantia de 100 milhões de euros oferecida pelo clube saudita para a aquisição do jogador reacende o questionamento sobre a responsabilidade financeira das instituições futebolísticas, particularmente em um período em que muitos clubes enfrentam dificuldades econômicas decorrentes da pandemia.
Além disso, a proposta salarial de 200 milhões de euros por três anos de contrato também reforça a crescente disparidade salarial entre jogadores de futebol, com alguns poucos atletas desfrutando de vencimentos astronômicos enquanto outros lutam para obter condições justas. Isso levanta questões sobre o impacto dessas discrepâncias no espírito esportivo e na coesão dos times.
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