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Situação de Dani Alves com a justiça segue se tornando cada vez mais delicada

Preso em Barcelona, lateral-direito vestiu a camisa do São Paulo em 2021

Por Romario Paz

Preso em Barcelona, lateral-direito vestiu a camisa do São Paulo em 2021
Preso em Barcelona, lateral-direito vestiu a camisa do São Paulo em 2021
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A cada dia que passa, e a cada novos depoimentos e provas apresentadas, a situação de Daniel Alves se agrava mais. Preso preventivamente em Barcelona desde o dia 20 de janeiro, o lateral-direito da Seleção Brasileira está em situação cada vez mais difícil. Isso porque, além dos depoimentos da jovem de 23 anos que o acusa de tê-la abusado, as câmeras de segurança da boate registraram algumas imagens que podem tanto ajudá-lo a ser solto da prisão, como podem condená-lo.

O jogador teve uma das suas versões apresentadas à Justiça desmentidas, por conta das imagens imagens de câmeras de segurança da boate em que esteve na noite do dia 30 de dezembro, quando teria forçado uma mulher a manter relações com ele. O atleta, que, inicialmente, disse não conhecer a vítima, depois argumentou que a relação havia sido consensual, ficou trancado por cerca de 15 minutos no banheiro da área vip da boate Sutton, na capital da Catalunha. 

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E pra piorar ainda mais, os laudos forenses entregues pela polícia da Catalunha à Justiça de Barcelona indicam que foram encontrados restos do material genético de Daniel dentro do corpo da vítima, em suas roupas e no chão do banheiro da boate. As informações foram publicadas nesta sexta-feira (10), pelos jornais "El Periódico" e "El Mundo". Em depoimento, a jovem violentada pelo lateral brasileiro vivia repetindo: "ele me machucou muito!".

Caso quase semelhante

Condenado por violência não-consensual coletiva na Itália enquanto defendia o Milan-ITA, o atacante Robinhovoltou ao Brasil após o fim do seu contrato com o Istambul Basaksehir, da Turquia. Em 2020, ainda chegou a fechar com o Santos, seu time do coração. Porém, por pressão externa e de patrocinadores, ele nem chegou a jogar. Ele voltou para o Brasil, e a Itália pediu a sua extradição para cumprir a pena de 9 anos de prisão. Porém, o Brasil não extradita cidadãos natos.

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