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Justiça Espanhola nega liberdade a Daniel Alves por conta do "risco de fuga"

Preso há um mês, o jogador da Seleção Brasileira tenta novo recurso para ser solto

Por Romario Paz

Preso há um mês, o jogador da Seleção Brasileira tenta novo recurso para ser solto
Preso há um mês, o jogador da Seleção Brasileira tenta novo recurso para ser solto
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A prisão de Daniel Alves tem sido o assunto mais comentado desde o mês passado. Preso desde o dia 20 de janeiro, o lateral-direito multicampeão e com passagens por Barcelona, Juventus e Paris Saint-Germain é acusado de assediar uma jovem de 23 anos em uma boate da capital catalã, forçando ela a manter relações não consensuais com ele. Recentemente, o jogador teve um pedido de soltura negado pela justiça da Espanha.

Na noite do dia 30 de dezembro, madrugada do dia 31, o jogador da Seleção Brasileira estava na Boate Sutton, uma das mais conhecidas de Barcelona. Segundo Daniel, ele não teve nenhum tipo de relação com a moça, no primeiro depoimento prestado sobre o caso. Pouco tempo depois, ele admitiu que eles tiveram uma relação, mas que tudo aconteceu com o consentimento da jovem, que ficou apavorada.

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“Ele me machucou muito!” – dizia a jovem, que não quis revelar a sua identidade e recusou qualquer tipo de indenização financeira do jogador. “Ela só pedia pela prisão dele, não queria saber de dinheiro algum, ela não quer o dinheiro do Daniel” – disse a advogada da jovem atacada pelo defensor. Daniel ficou triste após saber que o seu pedido de habeas-corpus foi negado, e a promotora explicou que o risco de fuga para o Brasil “é muito alto”, e fez uma comparação com o caso envolvendo o atacante Robinho.

Entenda o caso Robinho

Condenado em definitivo a nove anos de prisão por violência coletiva e não-consensual contra uma jovem albanesa de 23 anos na época em que jogava no Milan, o jogador revelado pelo Santos deixou o Istambul Basaksehir-TUR e logo voltou para o Brasil, quando as investigações “explodiram”, pouco antes dele assinar contrato com o Peixe novamente. Porém, por pressão de patrocinadores, o clube desistiu do acordo. A Itália pediu a extradição de Robinho, que foi negada pelo Brasil, que não extradita os seus cidadãos, de acordo com a Constituição Federal.


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