Por Romario Paz
A defesa de Daniel Alves causou revolta no mundo e também nas redes sociais. Preso desde o dia 20 de janeiro, por ter assediado uma mulher de 23 anos na Boate Sutton, em Barcelona, o jogador também é acusado de ter forçado a jovem a manter relações contra o seu consentimento, no banheiro da área VIP da casa noturna. Para amigos, chorando, ela contou que o lateral “a machucou muito”.
Depois de contratar o badalado e caríssimo advogado criminalista Cristóbal Martell, algumas teses de defesa de Daniel Alves têm surtido o efeito contrário do esperado. Em vez de colocá-lo numa posição mais tranquila, os argumentos vêm despertando indignação na opinião pública e piorando a imagem do futebolista, que pode ser condenado a até oito anos de prisão.
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As várias contradições nos depoimentos e as mudanças repentinas de opinião também pesam contra o jogador. No primeiro depoimento que prestou, o ex-jogador do Barcelona e da Seleção Brasileira disse que sequer conhecia a mulher que o tinha acusado. Posteriormente, mudou a versão e disse que a relação entre eles havia tido o total consentimento da jovem, coisa que ela negou.
Na mais nova teoria usada por seu advogado, não teria ocorrido crime: O motivo? Segundo Martell, como os laudos apontam que na região íntima não havia lesões compatíveis com o ato, a relação teria sido consensual. Ou seja, ele alega que a suposta vítima estava “preparada”, o que no seu raciocínio aponta para uma relação feita em comum acordo entre seu cliente e a alegada vítima.
16/10/2024
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