Foi tricampeão com Pelé, vendeu a medalha de campeão e acusa argentinos de "roubo"

Quatro semanas se passaram desde a grande final da Copa do Mundo no Catar entre Argentina e França, onde a albiceleste conquistou a cobiçada taça pela terceira vez na história. Agora, um ex-jogador brasileiro acusa o time comandado por Lionel Scaloni de roubar os europeus, apesar do domínio da seleção, no estádio Lusail. Um campeão mundial que jogou com Pelé na Seleção Brasileira, e que vendeu sua medalha de ouro, fez uma declaração polêmica.

Assim é Paulo Cézar Caju, campeão do mundo em 1970, no México. Ele se referiu como "roubo" ao que foi o jogo final do Mundial do Catar, que terminou empatado em 3 a 3 e teve de ser definido na disputa de pênaltis, onde o goleiro Emiliano Martínez se tornou herói ao defender o pênalti de Kingsley Coman e forçar o erro de Aurélien Tchouaméni. O ex-atacante brasileiro teve algumas palavras polêmicas contra a arquirrival do escrete canarinho.

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A medalha e a miniatura em ouro da taça não foram os únicos prejuízos de Paulo Cézar com a droga: o ex-craque diz que perdeu três imóveis na zona sul do Rio. Paulo Cézar lamenta a perda dos troféus e dos imóveis, mas diz que tem um motivo para  comemoração em 2015: faz quinze anos que vive totalmente afastado das drogas e do álcool. "É um negócio excepcional!". Ao final da entrevista, Paulo César dá um conselho, em tom de apelo: "Digo a quem nunca experimentou drogas: não experimente! Só isso" - disse.

Andarilho da bola

Caju jogou pelos quatro grandes do Rio de Janeiro: Flamengo, Botafogo, Vasco e Fluminense, além do Grêmio e do Corinthians . Além disso, jogou em times como Olympique Marseille-FRA, California Surf-EUA, além do futebol colombiano. Anos atrás, ele confessou que, devido ao vício em substâncias nocivas, trocou a medalha de ouro da Copa do Mundo de 1970 por drogas. Chegou a vender até três apartamentos e uma miniatura do troféu Jules Rimet. No entanto, ele conseguiu se reabilitar.