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A Conmebol lava as mãos sobre suspensão de Brasil x Argentina

Entidade máxima do futebol sul-americano, Conmebol apenas assiste a tragédia criada no clássico Brasil x Argentina

Por Romario Paz

Entidade máxima do futebol sul-americano, Conmebol apenas assiste a tragédia criada no clássico Brasil x Argentina
Entidade máxima do futebol sul-americano, Conmebol apenas assiste a tragédia criada no clássico Brasil x Argentina
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O mundo do futebol ficou perplexo com o clássico entre Brasil e Argentina nesse domingo (5). A partida não ocorreu fora os cinco minutos de bola em campo, e nem Neymar ou Lionel Messi brilharam, mas sim a suspensão da partida na Neo Química Arena pela sexta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022 no Catar, e o motivo foi a infração às normas sanitárias no Brasil. A Conmebol se pronunciou, mas a situação não é inédita.

A Conmebol lamentou o fato, porém se isentou de punições ou culpa, afinal se limitou a dizer nas redes sociais de que a responsabilidade de competições como eliminatórias é da FIFA. Assim, a Conmebol finge que a situação não acontece com ela e na América do Sul para não criar ainda mais problemas na caótica organização que ainda não juntou os cacos da última Copa América no Brasil.

No caso, os jogadores Emiliano Martínez (Aston Villa), Cristian Romero (Tottenham), Giovani Lo Celso (Tottenham) e Emiliano Buendía (Aston Villa), não cumpriram a quarentena obrigatória de 14 dias, medida do governo brasileiro para estrangeiros que chegam ao país, provenientes da Inglaterra e mais três nações.

Como estão as situações os quatro jogadores argentinos autuados pela Anvisa?

Os jogadores do Aston Villa, Emiliano Martínez e Emiliano Buendía, já foram autorizados a voltarem para a Inglaterra, mas Cristian Romero e Giovani Lo Celso, do Tottenham, ainda aguardam liberação. O quarteto liberado por times ingleses jogaria apenas as duas partidas contra Venezuela e Brasil, mas estariam fora do confronto diante da Bolívia após a proibição da Inglaterra e pela quarentena obrigatória de dez dias no país europeu.

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