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Primeira vítima da bagunça da Copa América: queda do presidente da CBF

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Rogério Caboclo, deixa o cargo por 30 dias por pressão dos jogadores em relação à confusão da Copa América

Por Romario Paz

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Rogério Caboclo, deixa o cargo por 30 dias por pressão dos jogadores em relação à confusão da Copa América

Rogério Caboclo deixou de ser presidente da CBF, a Confederação Brasileira de Futebol. O líder foi separado por 30 dias neste domingo por decisão do Comitê de Ética, depois que foi descoberto que um funcionário da CBF o acusou de assédio sexual e moral. Ele negou, mas a decisão é inabalável.

Antônio Carlos Nunes assume o cargo nesse período. Foi convocada reunião entre diretores e vice-presidentes para segunda-feira pela manhã, no Rio de Janeiro.

Embora o principal motivo seja a referida reclamação, no pano de fundo está a má relação do Caboclo com os jogadores da Seleção Nacional, que, com esta nova situação, poderiam dar um passo à frente e dizer sim à disputa em seu país da Copa. América, destrancando o conflito.

Nesse sentido, há rumores de que Caboclo, que deixou de exercer o cargo, teria prometido a 'cabeça' de Tite, o técnico brasileiro e adversário de Bolsonaro, presidente do país. Seu substituto, mesmo depois de jogar contra o Paraguai na terça-feira, seria Renato Gaúcho, pró Bolsonaro e ex-técnico do Grêmio.

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