Série A

Como a guerra na Ucrânia está afetando psicologicamente um jogador do Corinthians

Atleta do timão tem desfalcado o clube pela presença de urticárias no rosto

Por Jorge Dias

Atleta do timão tem desfalcado o clube pela presença de urticárias no rosto

O jogador Júnior Moraes do Corinthians tem se lesionado constantemente nas últimas semanas, e com a mesma lesão tem desfalcado a equipe paulista em inúmeros confrontos. Mas o motivo pelo qual não está jogando é incomum no futebol: Urticárias, uma reação alérgica que provoca feridas na pele e que podem ser ativadas com gatilhos psicológicos.

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Segundo o Departamento Médico do clube, é esse o motivo para Júnior Moraes estar fora dos jogos. Após inúmeros exames antialérgicos terem sido realizados e não detectarem qualquer indício de uma alergia, os médicos do Corinthians mudaram o rumo da situação e passam a considerar que o atleta está abalado psicologicamente com a situação vivida na Ucrânia

Moraes foi um dos jogadores brasileiros que precisaram sair urgentemente da Ucrânia, quando este país foi invadido por tropas russas, em uma ação militar descabida e sem qualquer justificativa. “O aspecto emocional é um agravante para quem já tem urticária, mas não o causador. Há pessoas em situações super tranquilas ou de férias, por exemplo, que têm o mesmo sintoma que o Júnior está apresentando”, afirmou Luis Felipe Ensina coordenador do departamento científico de urticária da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ao globoesporte.

Curiosamente, a urticária está presente na vida de Júnior, segundo o atleta a primeira vez que viveu um episódio semelhante foi justamente no dia anterior ao marcar seu primeiro gol pelo Corinthians, contra a Portuguesa do Rio de Janeiro pela Copa do Brasil, em 12 de maio.

Para todo mal, há cura

Pensando em se reabilitar e estar disponível para o treinador português, Vitor Pereira, Júnior Moraes tem confessado que está ansioso em poder voltar a jogar pelo Timão, “Existe cura para essas urticárias, e ela acontece naturalmente, não tem nenhum tratamento que vai curar, a gente faz tratamento para manter os sintomas controlados até o dia que a cura vier”, completou Ensina.

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