Diretor de futebol do Galo defende que clube não pode repetir o caminho do Flamengo

Durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (14), o diretor de futebol do Galo, Rodrigo Caetano, afirmou que o clube não pode ir pelo mesmo caminho que foi o Flamengo, se referindo ao saudosismo existente na torcida e que é nocivo para o desenvolvimento do futebol no rubro-negro, que está a um ponto da zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

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“Não podemos carregar esse negócio de que, por conta de um 2021 quase impecável, a gente não olhe para frente. Nós vamos andar para frente. Se a gente ficar o tempo todo olhando no ano passado, fazendo comparações…” afirmou o dirigente, que não citou o clube carioca, mas fez referência ao acontecido no Flamengo.

Em 2019, o rubro-negro demitiu Abel Braga e trouxe o português Jorge Jesus que em pouco mais de quatro meses de trabalho conquistou um Campeonato Brasileiro, com a maior pontuação da história dos pontos corridos: 92 e uma Libertadores, após 38 anos na fila.

“A gente tem visto em outros clubes que, quando fica isso muito enfatizado, acaba que se tem uma certa dificuldade de olhar para frente”, comentou Caetano, que ainda defendeu que o clube precisa valorizar sua própria história mas sem se prender nela. Em 2021, com Cuca, treinador histórico da Libertadores de 2013, o Galo faturou a Copa do Brasil e o Brasileirão, após esperar por 50 anos o bicampeonato.

Godín está perto de sair

Rodrigo Caetano também esclareceu sobre os rumores da saída do zagueiro Diego Godín, o dirigente do Galo foi bem sincero ao afirmar que “existe essa possibilidade” e que aguarda o retorno do zagueiro para discutir sua permanência. Contratado em 2022 para ser titular na zaga do Atlético, o defensor uruguaio não se firmou e devido a um problema no joelho virou a 5ª opção na defesa.

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