Entenda por que o Palmeiras precisou vender Veron por centavos

Não é fácil fazer um malabarismo financeiro adequado para comportar os gastos e acabar não excedendo seu limite no futebol brasileiro. Uma das mais variáveis e a mais rentável alternativa é vender bons jogadores formados na base à clubes estrangeiros. Nos últimos anos esse mercado tem ficado mais robusto e profissional no Brasil

Mais notícias do Futebol brasileiro

'Como os argentinos'; São Paulo é denunciado por racismo após gestos de torcedores; entenda

O Palmeiras, assim como outros grandes clubes brasileiros, tem se tornado uma grande vitrine para a comercialização de atletas, e Gabriel Veron, peça importante em 2020, foi uma delas, mas o valor da venda desse jogador de 19 anos assustou. Avaliado em 50 milhões de euros, o atacante foi vendido por 10 milhões de euros ao Porto de Portugal.

“Sabe que tem muita qualidade. Sempre digo ao Veron para se lembrar o que o trouxe a este nível. É impossível o Palmeiras vender este jogador por menos do que o Neymar foi vendido ao Barcelona”, afirmou o treinador português, Abel Ferreira, quando comentava sobre perder o jogador para o mercado europeu em 2020.

De lá para cá, muita água passou em baixo da ponte. O jogador sofreu uma série de lesões que o tiraram de campo, além disso, recentemente, sua vida extracampo veio a tona após ser flagrado bebendo em uma festa durante o período de recuperação de um acidente doméstico que sofreu, no qual permaneceu três semanas sem jogar.

Mesmo no azul, fluxo de caixa preocupa

Mesmo fechando o ano no lucro e sem qualquer previsão de ter uma avalanche negativa nas contas, o Palmeiras tem necessitado negociar seus jogadores para manter o fluxo de caixa ativo. O equilíbrio financeiro pesou sobre a venda de Veron ao Porto por apenas 54 milhões de reais, principalmente após o Verdão ter negado uma oferta de 100 milhões  de reais por Giovani em janeiro.

Mais notícias do Futebol brasileiro

Presidente do Flamengo abre o jogo sobre aquisição do Maracanã; confira