Série A

Ídolo do São Paulo revela ser bissexual em entrevista impactante; saiba quem é

Ídolo participou de entrevista para podcast

Por Jorge Dias

Ídolo participou de entrevista para podcast

O ex-jogador e ídolo do tricolor paulista, Richarlyson, abriu o jogo sobre sua sexualidade ao podcast ‘Nos Armários dos Vestiários’ da TV Globo. “A vida inteira me perguntaram se sou gay. Eu já me relacionei com homem e já me relacionei com mulher também”, declarou o ex-meia que é irmão do jogador Alecsandro e irmão do ex-jogador Lela, ídolo do Coritiba.

Mais notícias do Futebol brasileiro:

Jogador voltando pode levar promessa ao banco de reservas

“Cara, eu sou normal, eu tenho vontades e desejos. Já namorei homem, já namorei mulher, mas e aí? Vai fazer o quê? Nada. Vai pintar uma manchete que o Richarlyson falou em um podcast que é bissexual. Legal. E aí vai chover de reportagens, e o mais importante, que é pauta, não vai mudar, que é a questão da homofobia”, o ex-meia lamentou que o mundo não esteja preparado para debater o tema.

A decisão do jogador em revelar sua sexualidade para o podcast jornalístico é a necessidade de tratar o assunto como naturalidade. O Brasil tem a triste marca de ser o país que mais mata LGBTs do planeta, “Pelo tanto de pessoas que falam que é importante meu posicionamento, hoje eu resolvi falar: sou bissexual. Se era isso que faltava, ok. Pronto. Agora eu quero ver se realmente vai melhorar, porque é esse o meu questionamento”, afirmou.

Desacreditar na situação é plausível. Richarlyson é o primeiro e até então o único ex-jogador da Série A do Brasileirão que é abertamente bissexual. O meia surgiu no Fortaleza em 2003, mas foi em 2005 que o jogador vislumbrou o auge da carreira, em 5 anos no São Paulo foi titular absoluto e participou das conquistas do Mundial Interclubes e do tricampeonato brasileiro. No Atlético Mineiro, participou da equipe campeã da Libertadores de 2013.

Sempre protestou contra a heteronormatividade

Sempre usando roupas extravagantes quando era fotografado em suas saídas para baladas ou restaurantes, o jogador usava quase sempre a cor rosa, pelo menos em alguma peça de roupa, “Eu sempre fui eu. Queria mostrar para as pessoas que independentemente do que elas falassem eu iria viver a minha vida, faria o que me desse prazer brincando de peteca, jogando vôlei, colocar uma braque rosa no vôlei”, completou

Mais notícias do Futebol brasileiro:

Ídolo do Palmeiras pode se tornar dor de cabeça para Tite

Tópicos


Mais notícias