Por Tomas Porto
Ao mesmo tempo que tem proporcionado alegrias aos torcedores, que almejam um futuro melhor para o clube, o processo de transição para o Botafogo se tornar uma SAF tem causado ansiedade nos botafoguenses - e até mesmo no técnico Enderson Moreira - pela falta de contratações. Foram cinco até o momento, mas nenhuma tão badalada. E ao que tudo indica, a torcida alvinegra terá de ser paciente e esperar por mais alguns dias. Antes acertado com Óscar Romero e em conversas avançadas com Elkeson, o Botafogo travou as negociações a mando de John Textor.
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O americano, que deseja fortalecer o departamento de scouting do clube, levou os nomes que estavam no radar da diretoria alvinegra para serem estudados e analisados pelo setor de inteligência do Crystal Palace, time inglês o qual Textor é um dos donos. Dessa forma, mesmo ainda não tendo comprado o futebol do Bota em definitivo, John Textor já implementa sua filosofia para contratações. Para um jogador chegar ao Alvinegro, só depois de ser analisado minuciosamente, para saber se as características batem com as necessidades do time.
Por outro lado, a diretoria segue em contato com os atletas e seus representantes, para que, assim que receberem uma definição, poderem concluir a negociação. Mas sem estipular prazo para isso.
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Investir na prática do scouting, que são análises estatísticas e científicas com dos jogadores com o auxílio da tecnologia para definir contratações, é uma das prioridades do americano John Textor, que negocia com o Botafogo a aquisição de 90% da SAF.
— Em termos de plano imediato, os clubes brasileiros não investem o suficiente em scouting, em dados. Acho que precisamos trazer dinheiro e pessoas para melhorar o scouting e o scouting baseado em dados. O que foi incrível no meu interesse em outros clubes é que eles provavelmente têm na Europa mais dados sobre jogadores no Brasil do que os clubes do Brasil têm sobre esses jogadores — afirmou o empresário.
Textor não exagera. Enquanto o futebol europeu (principalmente mercados mais ricos, como Inglaterra e Espanha) investe há pelo menos 20 anos em scouting, o Brasil abriu os olhos na última década. Gigantes como Manchester City, Liverpool e Barcelona criaram uma rede de scouts na América do Sul maior do que a da maioria dos times da Série A em seu próprio país.
O futebol conta hoje com todo tipo de bancos de dados. É possível saber, em estatísticas e vídeos, como atletas de diversos países reagem quando pressionados pelo rival, que decisões tomam no terço final do campo, como é sua cabeçada, entre outros. O objetivo é justamente minimizar erros.
16/10/2024
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