Por Rodrigo Matos
Campeão brasileiro pelo Santos e antigo jogador do Paris Saint-Germain, Paulo César Arruda Parente foi jogador do Fluminense durante alguns anos, tendo passado também pelo Flamengo e Vitória. O antigo lateral se destacou na França, também ao serviço do Tolouse, que representou por 4 temporadas. Agora com 35 anos, Paulo César começa trabalando na sua carreira de treinador.
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Agora fora dos gramados, Paulo César comentou sobre a provável venda de Luiz Henrique, que deve abandonar o Fluminense para reforçar o Real Bétis:
"Eu escutei que era para fazer caixa. É um valor baixo pelo que o mercado proporciona hoje, mas foi a solução que encontraram para sanar um problema que talvez seja urgente. Poderia ser muito mais valorizado do que foi, mas não existe só erro do Fluminense nisso, existe o entorno, empresário… A partir do momento que tem a proposta e o clube diz “não”, precisaria igualar o menino a nível de salário e contrato. O clube tinha condição para fazer isso? Tem alguns aspectos que as pessoas desconhecem, mas que são levados em conta. Eu quando fui vendido para o PSG, o Fluminense estava com três meses de salário atrasado, precisava do dinheiro urgente. Era necessário fazer aquilo".
Paulo César acredita ainda que o jovem de 21 anos escolheu o campeonato certo para iniciar sua carreira na Europa:
"Acho que é um bom mercado o espanhol. O brasileiro tem algumas características de jogadores, por exemplo culturalmente jogadores do sul são mais agressivos, então têm uma adaptação melhor ao Campeonato Francês. Os de São Paulo e Rio têm uma facilidade maior no Campeonato Espanhol. Ele escolheu bem, lá dá muita visibilidade. No Francês ele também teria espaço, mas precisaria evoluir mais taticamente. Você vê o Messi, pelo que jogava no Espanhol, aqui ainda não conseguiu desenvolver o futebol dele contra linhas mais baixas, um jogo mais viril, as faltas acontecem muito".
Confrontado com a possibilidade de treinar o Fluminense algum dia, Paulo César se mostrou aberto para o futuro:
"Me vejo, sim. Seria a realização de uma carreira não só como ex-atleta, mas como treinador, poder ter essa possibilidade de um dia treinar o Fluminense. Pode ser que no futuro isso possa acontecer. Quem sabe um dia? É o clube que tenho maior ligação no Brasil, foram 204 jogos, títulos, me levou à seleção brasileira e sigo acompanhando, sempre que posso vejo alguns jogos quando o horário dá".
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